NO CINEMA: O Cineasta amador e suas paixões cinematográfias; NA MÁGICA: O incrível é possível, o inimaginável é imaginável e é claro: o impossível não só é possível, mas provável; NA MÚSICA: Grupo Aero.
domingo, 29 de março de 2020
sexta-feira, 20 de março de 2020
MINHA BABÁ IMACULADA
Estava dando uns “bordejos pela aí”, quando de repente
encontrei com Imaculada.
Ela foi minha Babá nos anos sessenta;
Foi ela que, embora ainda adolescente, com seus quatorze,
quinze anos, me corrigia os defeitos que toda criança apronta no dia-a-dia,
enquanto minha mãe buscava no trabalho, dias melhores para me oferecer;
Foi ela que, enquanto minha mãe tocava um tear nas Indústrias
dos Peixotos, me levava de calças curtas e com a merendeira do lado, para eu aprender
o bê-a-bá no Grupo Cel. Vieira;
Foi ela que, corria atrás de mim na Pracinha do Dr. Lydio,
ainda de terra, para me pegar, me dar banho, e me levar para a esquina todo
limpinho e cheiroso para ir ao encontro de minha mãe, que chegava com o suor no
rosto, trazendo a luta de mais um dia de trabalho;
Foi ela que com o seu pouco salário que recebia de minha mãe,
ainda me oferecia balas e doces... foi ela e sempre será esta mulher que de
certa forma me deu também carinho, atenção e me fez crescer.
Hoje fiquei emocionado ao ouvir dela boas lembranças daquele
tempo. Quase sem palavras para descrever. Aquela mulher parece ainda a mesma ao
falar dos meus “amiguinhos” de infância citando nome do Nilsinho, Neneco, Nem “Bodinho”,
Manoel Codorna e Allan. Falar ainda dos
barquinhos de papel, do carrinho de rolimã, do jogo de varetas e das
atiradeiras.
Nesses dias tão remotos e indecisos, não pude abraça-la e beijá-la,
mas saiba que guardei em meu coração este abraço e este beijo ainda mais forte.
Fiquei feliz em te ver Imaculada, pois há quanto tempo eu esperava por isso.
domingo, 15 de março de 2020
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