NO CINEMA: O Cineasta amador e suas paixões cinematográfias; NA MÁGICA: O incrível é possível, o inimaginável é imaginável e é claro: o impossível não só é possível, mas provável; NA MÚSICA: Grupo Aero.
sábado, 24 de dezembro de 2016
sábado, 3 de dezembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
POR QUE SOU FÃ DE ALFRED HITCHOCK
Faleceu nesta madrugada do dia dezessete de novembro, o nosso amigo Marcos Paratella (64), vítima de um Edema Pulmonar.
... Deparo-me com os anos setenta, eu ainda na fase do meu quatorze, quinze anos de idade. Na Pracinha do Dr. Lydio, ficava eu sentado nos bancos ouvindo as histórias contadas pelo meu primo Pedro Mariquito e por Marcos Paratella sobre cinema. Na época a tv brasileira reprisava os episódios da Série Secret Sessions, apresentada por Alfred Hitchock e muitas das vezes, via eles saindo para irem assistir tais programas. Na época isso me chamava muito à atenção, mas eu nunca assistia.
Eles falavam de pássaros que atacavam pessoas, de pesadelos alucinantes, dos microfones que Hitchock colocava em cada degrau de uma escada, para ter um ganho melhor na gravação de cada passo a cada degrau alcançado, etc... Outra coisa que não posso esquecer que o Marcos me falou é que quando Alfred Hitchock aparecia em seus filmes, a platéia que estava assistindo o filme se entusiasmavam, levantavam e o aplaudia.
Bem, tudo isso foi guardado em meu subconsciente e anos mais tarde, com a chegada do Vídeo Cassete me veio à tona o nome de Alfred Hitchock e passei a admirar o Mestre do Suspense, como foi consagrado. Adquiri seus filmes, alguns de seus livros, li sobre o Diretor e com o advento da internet pude adquirir aqueles episódios dos quais eu ouvia suas longas histórias.
O tempo passa e com ele veios as minhas ideias. Senti que eu tinha que fazer algo para reverenciar o “meu” Mestre do Suspense: Um filme. Convidei meu parceiro Eduardo Henriques para trabalhar comigo no Projeto. A princípio o filme ia chamar UM DIA DE ALFRED HITCHOCK, mas o Eduardo não achou legal e resolvemos trocar para HITCHOCK DREAMS. O filme então começou a ser rodado, e mediante meu afeto pelas pessoas que me inspiraram a gostar de Hitchock convidei um deles, o Marcos Paratella para fazer uma participação no mesmo. Ele aceitou e fez do jeito que estava no nosso script. Em meio as filmagem o Carlos Sérgio Bittencourt me ligou dizendo que o filme deveria chamar O HOMEM QUE MATOU ALFRED HITCHOCK, pois teria tudo haver com o suspense causado no final do filme. Uma ideia super interessante. Aceitamos e assim ficou registrada.
O filme está pronto. Os atores já assistiram sua prévia. Estamos preparando para o lançamento no início do ano que vem (2017), para depois inscrevê-lo nos Festivais de Cinema deste nosso Brasil.
Este texto é em homenagem ao Marcos Paratella, um grande amigo e companheiro, que nos deixou neste dia para ir para outro plano.
Ah! Marcos, já ia me esquecendo cara! Chegando lá, procure pelo seu e nosso ídolo, diz a ele que o filme ficou espetacular, agradece a ele pelas ideias e inspirações e que você desempenhou muito bem o personagem Raymond Burr.
... Deparo-me com os anos setenta, eu ainda na fase do meu quatorze, quinze anos de idade. Na Pracinha do Dr. Lydio, ficava eu sentado nos bancos ouvindo as histórias contadas pelo meu primo Pedro Mariquito e por Marcos Paratella sobre cinema. Na época a tv brasileira reprisava os episódios da Série Secret Sessions, apresentada por Alfred Hitchock e muitas das vezes, via eles saindo para irem assistir tais programas. Na época isso me chamava muito à atenção, mas eu nunca assistia.
Eles falavam de pássaros que atacavam pessoas, de pesadelos alucinantes, dos microfones que Hitchock colocava em cada degrau de uma escada, para ter um ganho melhor na gravação de cada passo a cada degrau alcançado, etc... Outra coisa que não posso esquecer que o Marcos me falou é que quando Alfred Hitchock aparecia em seus filmes, a platéia que estava assistindo o filme se entusiasmavam, levantavam e o aplaudia.
Bem, tudo isso foi guardado em meu subconsciente e anos mais tarde, com a chegada do Vídeo Cassete me veio à tona o nome de Alfred Hitchock e passei a admirar o Mestre do Suspense, como foi consagrado. Adquiri seus filmes, alguns de seus livros, li sobre o Diretor e com o advento da internet pude adquirir aqueles episódios dos quais eu ouvia suas longas histórias.
O tempo passa e com ele veios as minhas ideias. Senti que eu tinha que fazer algo para reverenciar o “meu” Mestre do Suspense: Um filme. Convidei meu parceiro Eduardo Henriques para trabalhar comigo no Projeto. A princípio o filme ia chamar UM DIA DE ALFRED HITCHOCK, mas o Eduardo não achou legal e resolvemos trocar para HITCHOCK DREAMS. O filme então começou a ser rodado, e mediante meu afeto pelas pessoas que me inspiraram a gostar de Hitchock convidei um deles, o Marcos Paratella para fazer uma participação no mesmo. Ele aceitou e fez do jeito que estava no nosso script. Em meio as filmagem o Carlos Sérgio Bittencourt me ligou dizendo que o filme deveria chamar O HOMEM QUE MATOU ALFRED HITCHOCK, pois teria tudo haver com o suspense causado no final do filme. Uma ideia super interessante. Aceitamos e assim ficou registrada.
O filme está pronto. Os atores já assistiram sua prévia. Estamos preparando para o lançamento no início do ano que vem (2017), para depois inscrevê-lo nos Festivais de Cinema deste nosso Brasil.
Este texto é em homenagem ao Marcos Paratella, um grande amigo e companheiro, que nos deixou neste dia para ir para outro plano.
Ah! Marcos, já ia me esquecendo cara! Chegando lá, procure pelo seu e nosso ídolo, diz a ele que o filme ficou espetacular, agradece a ele pelas ideias e inspirações e que você desempenhou muito bem o personagem Raymond Burr.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
PROCURA-SE (Menino Feliz)
Procura-se este menino que não pode recusar em crescer, como Peter Pan; Que passou sua infância entre os jamelões, manga ubá e as minas d’água do Sítio do João da Cruz, lá no morro do Tobias, na Vila Reis. O menino que ouvia as histórias mágicas e o violão do seu tio Beth, no quarto da sala da Rua Professor Alcântara, nº 14 e que um dia saiu pelo mundo dos acordes e da fantasia para ser um Músico e um Mágico de verdade. Seu nome provém de duas fontes: Emanuel (Deus conosco) e Messias (o Salvador), hoje com 58 anos de idade.
Apareceu pela primeira vez como mágico no dia das mães na escola do SENAI em 1975 e como músico em 1977 num Festival que aconteceu na Escola Nossa Senhora do Carmo, em Cataguases MG. Sabe-se, que tanto na Mágica como na Música, ele é um vencedor. Andou também se apresentando em vários canais de tv’s e de rádios deste Brasil e até num teatro, lá na Corrientes de Buenos Aires ele mostrou a sua arte, Dele, sabe-se também que tem outro hobby. Gosta de criar pequenos vídeos, fazer filmes e postar no Youtube. Seus diversos vídeos já foram visualizados por quase 2.000.000 de pessoas e tem cerca de 2.800 seguidores até a presente data.
Este menino não mora na Terra do Nunca. Suas mágicas causam espanto, mas ao mesmo tempo transborda alegria aos que assistem. Suas músicas embalam belas melodias e as filmagens deixam clara a evidência que os sofrimentos e pesadelos são deixados de lado.
Procura-se este menino para nascer de novo. Ter ao seu lado uma Fada, visitar os amigos Nilsinho, Osvaldinho, Bené e Dodó. Ir para a Terra do Nunca vestido de verde e voando com a sua mágica “copperfildiana”. Avistar barcos de Piratas, aldeias de índios e casas de meninos perdidos. Enfrentar o Capitão Gancho e libertar a princesa de suas mãos, deixando-o nas garras do Crocodilo Tic Tac, e depois de tudo isso, voltar para a sua terra, e nela, nunca, nunca mais crescer.
Cataguases, dia das Crianças de 2016.
sábado, 17 de setembro de 2016
QUE ME PERDOE GARRI KASPAROV
Venho aqui agradecer o meu Amigo Willian Souza por esse presente que com certeza vai enriquecer o nosso Cine Magic Music.
Era início dos anos setenta... Eu estudava no Colégio de Cataguases e me atrevia a ser um Enxadrista. Eu colecionava os recortes dos jornais onde traziam as jogadas de Mecking e comprava os livros da Edições de Ouro para aprender as jogadas e as melhores distribuições das peças no tabuleiro. Eu queria ser um campeão de Xadrez.
Veio então os jogos estudantis de Cataguases e como não poderia deixar de ser, me tornei um Campeão, que me perdoe Kasparov. Outros torneios vieram, outras vitórias e muitas derrotas, empate até que não me lembro... Saía de Cataguases nos fins de semana para ir em Leopoldina, Carangola e Juiz de Fora em busca de parceiros para jogar. Chegou então a era dos Video Games... Comprei um Atari e uma fita que tinha o Chess Game e ficava ali jogando junto a televisão Colorado que tinha no meu quarto.
Ao entrar para a Indústrias Matarazzo de Papéis em 1984 comecei a participar dos torneios industriais mas ali nunca fui um campeão, embora meu primeiro nome é de um campeão, mas o meu sobrenome não é Lasker, "me refiro aqui a Emanuel Lasker, um grande enxadrista e matemático alemão".
O tempo não pára, não envelhece mas meu tempo ficou curto e eu envelheci. Parei de praticar o mais mais o brilhante dos jogos de estratégias e táticas e levei um Xeque Mate de mim mesmo. Mas esse Rei que existe dentro de mim, não está caído no tabuleiro entre as 64 casas divididas de forma igual e alternadas entre claras e escuras e muito menos entre os Cavalos, Bispos e Peões, ele está sim deitado num sono profundo e quem sabe um dia se levante para mais um lance.
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