BLOG DO EMANUEL MESSIAS

domingo, 24 de maio de 2015

NOSSO ÚLTIMO ADEUS ao Afonsinho

NENA, O ARQUEIRO Nº 1

Nena (Humberto Bonente 81), nasceu no dia 19/04/1934 e faleceu nesta manhã de 24/05/2015 na cidade de Cataguases MG.

A maior lembrança que trago do meu Tio Nena é ele com seu violão, entoando as canções de Augusto Calheiros, Lindomar Castilho e Vicente Celestino, no quarto da sala, da antiga Rua Professor Alcântara em Cataguases MG. Não tive o prazer de assistir o futebol no Arqueiro Nº 1 do “Flamenguinho” de Cataguases.

Em entrevista que fiz a ele, no Projeto Craques da Bola (2008), idealizado por mim e por Pequeno posso relatar o seguinte:

Que Nena atuou no Flamengo de Cataguases e em seguida foi para o Spartanos de Rodeiro. De volta a Cataguases se ingressou novamente no Flamengo até que veio o convite para ir treinar no Botafogo do Rio de Janeiro. A princípio não aceitou o convite, mas por insistência de seu irmão Bernardo, resolveu ir. Lá permaneceu alguns meses, treinou com o screte do Alvinegro carioca numa época em que Garrinha se destacava no time. Não acostumado com a vida de jogador profissional e sem entusiasmo com o salário que recebia, voltou para Cataguases e de volta ao Flamengo encerrou sua carreira no final dos anos cinqüenta, se consagrando como um dos melhores goleiros do futebol de nossa Região.

Robertão (um dos técnicos do Nena) em poucas palavras assim o descreveu:

“Nena fechava o gol enquanto Fafá fazia os gols do Flamengo em todas as partidas decisivas do time. Uma pessoa de grande simplicidade. O melhor goleiro que defendeu as cores preta e vermelha do nosso Flamengo em todos os tempos (Jan/2008).”

Amauri - Nena - Luiz Careta - Jaú

Nena era viúvo, deixa um filho Cláudio Luiz Bonente (Sequinho), duas irmãs Zezé (77) e minha mãe Itália (91), três netos e um bisneto.

Foi sepultado no Cemitério Municipal de Rodeiro MG na tarde hoje, às 15 h. Não pude comparecer ao seu velório e respectivo sepultamento por motivos de viagens, mas deixo aqui uma mensagem:

São Pedro, Nena está chegando... Ele está levando na mochila a sua chuteira, suas meias, calções e sua camisa marrom de maga comprida... Pede um tempo no jogo e vamos substituir o goleiro, porque o jogo está indo para um empate e não tem nenhum goleiro que possa defender os pênaltis nesta decisão como ele.

Nena - Ari Ramalho e Eu (Emanuel Messias)

Coquetel Craques da Bola - 2008

domingo, 3 de maio de 2015

"Bife Doce" anima público com apresentação especial no Clube do Remo

Na noite dessa quinta-feira, 30 de abril, o salão social do Clube do Remo foi palco de um grande show do projeto "Bife Doce", que levou ao público um repertório variado, contendo canções autorais, além de animados sucessos da música popular brasileira. A plateia gostou, aplaudiu, cantou junto, e os convidados mais extrovertidos até dançaram, fazendo do momento uma grande festa, com muita descontração.

O secretário de Cultura de Cataguases, Zeca Junqueira, foi um dos que prestigiaram o evento e, ao fazer uso da palavra, destacou a importância do financiamento público de ações culturais, como esse show que teve patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei Ascânio Lopes). Chico Monteiro, produtor do "Bife Doce", também se pronunciou, revelando que esse projeto, do qual participam os músicos cataguasenses do Grupo Aero, é sucesso no exterior e um novo álbum já está sendo preparado.

Além dos músicos do projeto – Odemilson Antunes (Dé), Emanuel Messias, Francisco Carlos Fernandes (Chiquinho), Rogerio Mendonça (Tumati), Gemilson Dias e Camilo Batista – o show do "Bife Doce" ainda contou com participações especiais dos cantores Luiz Preto e Anna Quintão, bem como dos dançarinos Igor Fernandez e Monyze Fernandes, da Companhia Danç’Art que tem direção de Mário Ferreira.

Com 0% de colesterol, 0% de açúcar e 100% de alegria, o projeto "Bife Doce" também integrou 100% de responsabilidade social ao evento, revertendo os ingressos da apresentação em mais de mil litros de leite/óleo de soja, que serão doados a instituições de caridade. O show, que teve apoio social do Lions Clube de Cataguases, foi mais um momento de difusão artística no município e, quando chegou ao fim, os convidados pediram mais.

Matéria extraída do site do Marcelo Lopes.

Veja fotos em:

http://www.marcelolopes.jor.br/noticia/detalhe/17033/bife-doce-anima-publico-com-apresentacao-especial-no-clube-do-remo

sábado, 18 de abril de 2015

2040

2040

Eu me lembro com saudade o tempo que passou

(O ano era 1979 e eu tinha 21 anos. Há 3 anos tinha formado em Ajustador Mecânico, pela escola do SENAI)
O tempo passa tão depressa, mas em mim deixou
(Trabalhava no Escritório CAPRI, e aprendia CONTABILIADADE)
Jovens tardes de domingo, tantas alegrias

(Mágicas na Sede São Vicente de Paulo – Calouros no Galeno Moraes Show - Colégio Cataguases e meu Tio Beth)
Velhos tempos, belos dias
(Programa do Nerval Rosa - Rádio Cataguases e Banda de Música na Praça Rui Barbosa)

Canções usavam formas simples pra falar de amor
(Peninha – Giliardi – José Augusto e Fernando Mendes)
Carrões e gentes numa festa de sorriso e cor.
(Galaxy – Dodge dard e o Desfile Cívico de sete de setembro)
Jovens Tardes de domingo tantas alegrias

(Matinês no Cine Theatro Edgard – Conjunto Vanguarda e Missa na Matriz)
Velhos Tempos, Belos Dias.
(Praça Santa Rita - Fonte Luminosa – Parque de Diversões – Quermesses e Festivais)

Hoje os meus domingos são doces recordações
(Minha mãe Itália - Minha avó Dolores – Meus Amigos )
Daquelas tardes de guitarras, sonhos e emoções
(Grupo Aero – Amic – Serenatas - Espaço Aberto - Sarau’s e meus Filmes)
O que foi felicidade,

(Jogo de botões pelas calçadas – Pipas - Atiradeiras – Bodoques e Biloscas)
Me mata agora de saudade

(Plácido – Rosene - Paulinho da Ilda – Raul Squitine – Tmbó – Mané Bonitinho – Os irmãos Papagáios, Ponté, Cabeleira, Café, e o Operário Futebol Clube)
Velhos tempos, belos dias.
(Pracinha do Dr. Lydio)

“JOVENS TARDES DE DOMINGO”
(Roberto & Erasmo Carlos)

Desculpem-me, por ter adentrado em sua obra (Abril de 2015)

OBS,: Foi pensando nessas pessoas citadas abaixo, as quais dedico, que de uma forma ou outra, me fizeram rememorar momentos emocionantes de minha vida, citada neste texto.