NO CINEMA: O Cineasta amador e suas paixões cinematográfias; NA MÁGICA: O incrível é possível, o inimaginável é imaginável e é claro: o impossível não só é possível, mas provável; NA MÚSICA: Grupo Aero.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
A MATRIARCA VELOSO
Infelizmente a matriarca Veloso (D.Canô) não está mais com nós brasileiros, mas, muitos de seus exemplos de vida ficarão com nós.
Tive o prazer em conhecê-la pessoalmente. O ano era 2009, ocasião em que passei pela cidade de Santo Amaro BA, juntamente com Dim, Rafa e meu filho JP, que tirou esta foto. Na ocasião presenteamos ela com uma casisa do centenário de Ataulfo Alves. Ao receber a camisa ela disse: é o meu cantor predileto. Lembro que disse a ela: D. Canô, quando o Caetano Veloso completou 50 anos, vc deu uma entrevista, e lhe perguntaram qual era a música do Caetano que a senhora mais gostava e vc disse: FORÇA ESTRANHA e hoje eu lhe pergundo, (depois de passado quase vinte anos): Qual é a sua opinião agora? Sabe o que ela disse: FORÇA ESTRANHA. Morrer na noite ou dia de Natal, são privilégios de poucos: C. Chaplin e Braguinha, agora morrer aos 105 anos... ter um show do Gilberto Gil, numa Copacabana com mais de meio milhão de pessoas dedicado a ela, só mesmo pode ser de uma pessoa ímpar.
Descanse em Paz D. Canô, sei que os que por aqui vão ficando, vão trazer contigo a lembrança de sua educação, seu carisma e dedicação aos que te cercavam. D. Canô é considerada uma das mais ilustres cidadãs de Santo Amaro da Purificação BA.
16/09/1907 # 25/12/2012.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
ESSE É O ADALBERTO QUE EU CONHECI
18/12/1971 # 21/12/2012
... Nunca mais Popó, nunca mais Popola. Assim era a maneira delicada dele chamar minha filha Ana Paula, a qual ele viu nascer.
Adalberto era fã do Pink Floyd, fã do Genesis, entre outros da mesma linha, mas me dizia que gostava mesmo era do Grupo Aero, o que me orgulhava muito, pois via nos seus olhos uma sinceridade, o que lhe rendeu um convite para ir no último show do Grupo Aero no Clube do Remo junto com a Maria Alcina e não teve no salão quem não notasse a presença dele na maior felicidade.
Conheci o Betinho (assim como era chamado) há uns vinte anos, quando eu mudei para a Rua José Duarte. Ele gostava de um papo, mesmo que fosse furado. Gostava de relembrar a Vila do final dos anos setenta e anos oitenta. Falava da “malandragem”, etc. Sabia de tudo e tinha uma super memória em relembrar fatos da cidade e mesmo eu sendo 13 anos mais velho que ele, não lembrava de muitas das coisas que ele falava. Nossa conversa sempre acontecia na calçada de minha casa, que era em frente a casa dele.
Quero guardar as lembranças do Adalberto na varanda de sua casa, no primeiro andar com a sua cervejinha do lado, regado de um belo fundo musical. Ele era franco, não escondia o que queria falar. Falava na cara e que doesse a quem doer ele não se importava. Ai daquele motorista que por ventura cruzasse a José Duarte acima do limite... Ia ouvir muito xingatório. Isto cansamos de presenciar.
No dia em que mudei da Rua José Duarte, fui até a ele para me despedir. Ele chorava copiosamente, não queria acreditar naquilo que estava se passando. Ele então chegou perto de minha mãe (que era a sua confidente fiel de todos os dias) e cabisbaixo lhe deu uma fotografia. Não teve a coragem de encarar, olhar nos olhos daquela senhora que estava também mudando e saiu emocionado, sem se despedir, em direção ao fim da rua que dá destino ao Ribeirão do Meia-Pataca..
Deste dia pra cá, não vi mais o Betinho, aquele rapaz que sempre me falava: Qualquer coisa conta comigo, pois você é meu amigo.
É Adalberto, o mundo nosso aqui não acabou e o dia vinte e um de dezembro de dois mil e doze já está acabando. Infelizmente eles ainda não descobriram o remédio do infarto fulminante.
Fique com Deus.
Por Emanuel Messias.
Sepultamento hoje, às 17:30h Cataguases MG
... Nunca mais Popó, nunca mais Popola. Assim era a maneira delicada dele chamar minha filha Ana Paula, a qual ele viu nascer.
Adalberto era fã do Pink Floyd, fã do Genesis, entre outros da mesma linha, mas me dizia que gostava mesmo era do Grupo Aero, o que me orgulhava muito, pois via nos seus olhos uma sinceridade, o que lhe rendeu um convite para ir no último show do Grupo Aero no Clube do Remo junto com a Maria Alcina e não teve no salão quem não notasse a presença dele na maior felicidade.
Conheci o Betinho (assim como era chamado) há uns vinte anos, quando eu mudei para a Rua José Duarte. Ele gostava de um papo, mesmo que fosse furado. Gostava de relembrar a Vila do final dos anos setenta e anos oitenta. Falava da “malandragem”, etc. Sabia de tudo e tinha uma super memória em relembrar fatos da cidade e mesmo eu sendo 13 anos mais velho que ele, não lembrava de muitas das coisas que ele falava. Nossa conversa sempre acontecia na calçada de minha casa, que era em frente a casa dele.
Quero guardar as lembranças do Adalberto na varanda de sua casa, no primeiro andar com a sua cervejinha do lado, regado de um belo fundo musical. Ele era franco, não escondia o que queria falar. Falava na cara e que doesse a quem doer ele não se importava. Ai daquele motorista que por ventura cruzasse a José Duarte acima do limite... Ia ouvir muito xingatório. Isto cansamos de presenciar.
No dia em que mudei da Rua José Duarte, fui até a ele para me despedir. Ele chorava copiosamente, não queria acreditar naquilo que estava se passando. Ele então chegou perto de minha mãe (que era a sua confidente fiel de todos os dias) e cabisbaixo lhe deu uma fotografia. Não teve a coragem de encarar, olhar nos olhos daquela senhora que estava também mudando e saiu emocionado, sem se despedir, em direção ao fim da rua que dá destino ao Ribeirão do Meia-Pataca..
Deste dia pra cá, não vi mais o Betinho, aquele rapaz que sempre me falava: Qualquer coisa conta comigo, pois você é meu amigo.
É Adalberto, o mundo nosso aqui não acabou e o dia vinte e um de dezembro de dois mil e doze já está acabando. Infelizmente eles ainda não descobriram o remédio do infarto fulminante.
Fique com Deus.
Por Emanuel Messias.
Sepultamento hoje, às 17:30h Cataguases MG
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
MORTE DO HELINHO GARRAFINHA
13-04-1958 - 14-12-2012
Minha infância na Pracinha do Dr. Lydio foi compartihada também com a amizade do Helinho. O Helinho Garrafinha. Ele morava na Alfredo Barroso e eu na Professor Alcântara e a pracinha era o nosso ponto de encontro, para dali elaborarmos os planos de crianças, onde o principal deles era as goiabas que existiam no fundo do quintal do Gelson Rocha e do Menta (Supergasbrás). Helinho era da minha idade. Foram muitas brincadeiras de crianças. O pique-bandeira, a carniça, o pique-salve, Garrafão, paredão, etc... e muitas peladas, ora na quadra de patins de pracinha, ora no campinho atraz da rodoviária. Ah, tinha também o jogo de burica e o pisso-pisso na calçada da casa do Dr. Lydio e da D. Nininha (João Mendes). O pai do Helinho, o Sr. Hélio, era farmacêutico e trabalhava na farmácia do Jacy de Abreu (onde hoje é a Papelaria Kafka) e era ele quem nos aplicava a Benzetacil. Helinho depois mudou, seu pai vendeu a casa 18 da Alfredo Barroso e posteriormente minha tia (América) comprou esta casa. No ano de 1991 eu fui então morar nesta casa com a minha família. Soube da notícia do falecimento do Hélio, na manhã do dia 15 de dezembro, eu estava no Rio de Janeiro (por coincidência ou não) estava a caminho do Cemitério São João Batista, onde ía visitar o Túmulo do Oscar Niemeyr, quando o telefone do Dim tocou nos dando a notícia. Não pude comparecer ao seu velório, mas na hora me bateu todas as lembranças de minha convivência com ele. Fique com Deus Helinho. Por aqui eu vou ficando com os nossos amigos: Neneco, Bené, Tuia, Sequinho, Nilsinho, "Dufá" (Flávia), entre outros. Quando você tiver um tempo, procure o Manoel Codorna e dê um abraço a ele por mim. Diz que os documentos dele que estavam comigo, eu entrei ao Dr. Júber.Por
Emanuel Messias
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
FELIZ DO MÁGICO QUE CONHECEU ÊNIO FINOCHI
Sem sombra de nenhuma dúvida: A Mágica brasileira perdeu no último domingo o maior estudioso brasileiro de sua história. Faleceu o nosso inigualável Ênio Finochi (03/02/1936 # 21/10/2012).
Recebi a noticia do meu amigo Karpes na manhã desta segunda feira. Ainda meio abalado, buscando na memória minhas lembranças, relato aqui o que sei e um pouco de minha convivência com o Li-Tang, seu nome artístico.
Ênio me chamava de Mariquito e sempre que eu o encontrava me perguntava como está a nossa Cataguases. Conheci ele na Convenção Nacional de Mágicos, realizado na cidade de Americana SP no ano de 1996 (foto acima) e desta data em diante, foram vários encontros nos mais diversos Festivais, Congressos e Convenções de Mágicos por aí afora.
Em 1997 na Casa da Beira - Rio de Janeiro
Em 1998 em Buenos Aires - Argentina, com Osamá e Rogério Daves
Quando de minha entrevista no Programa do Jô, Ênio me enviou um e-mail:
Prezado Amigo Emanuel Mariquito.
Cumprimento-o efusivamente pela apresentação no Programa do Jô Soares. Uma entrevista muito simpática e perfeita - embora curta - atuação como Mágico, como ficou evidenciado pela reação do público quando o Jô anunciou o final. Assisti somente agora pelo Youtube, pois não soube antecipadamente e não assisto usualmente ao programa. É isso que nossa Arte necessita quando um de seus representantes vai à televisão: alguém que demonstre nível cultural e qualidade técnica.
Meu mais cordial abraço,
Enio Finochi (Presidente da Academia Brasileira de Artes Mágicas).
Em 1999 no Rio de Janeiro com Richard Massoni e Ozcar
Ênio iniciou nas Artes Mágicas no ano de 1951 e é respeitado por todos os mágicos brasileiros, argentinos e de todos os países latinos americanos. Possui em sua biblioteca, um acervo histórico pra nenhum colecionador mundial colocar defeito. Ênio foi caprichoso em tudo que fez e era cauteloso em tudo que dizia. Sabia ouvir e nos dava opiniões como ninguém. Natural de São Paulo, Ênio era filho de pai italiano e mãe brasileira, criou o Mágico “Chinês”- Brasileiro Li Tang e o Palhaço Estilingue. Em 1995, em parceria com o Mágico Caetano Miranda fundou a Academia Brasileira de Artes Mágicas. Realizou vários Congressos e criou o Mercado Mágico em São Paulo (1996), um encontro mágico mensal, que perdura até os dias de hoje.
Ênio era também consultor de atos mágicos, publicou matérias em várias revistas, jornais e boletins especializados, sobre conhecimentos mágicos. Atualmente estava publicando na Revista MAGI e é um grande apresentador como mestre de cerimônia em galas mágicas.
Coeditou com Eduardo Peres seu interessante livro: Pensamento Original em Artes Mágicas e traduziu para o português o Humor na Magia, do mágico argentino Merpin.
A Mágica Mundial perdeu um ícone. Um dos mais completos pesquisadores da Rainha das Artes. Um ser humano de 76 anos e alguns meses que dedicou 62 anos à Mágica.
... De volta a Barueri em 2006
Descanse em Paz meu Amigo, leve com você todos os seus conhecimentos e dê um abraço ao Toninho, ao Sandro, ao Júlio Lipan, ao Leony, ao Márbel e outros tantos que você encontrar por lá...
Há estava me esquecendo: Diz para o Markan que faço muito sucesso com seus números de cartomagia que aprendi com os seus Valetes.
"DEIXO DE FAZER MÁGICA PARA FAZER MÁGICOS" frase dita quando terminou sua carreira de shows para iniciar sua carreira como produtor e consultor mágico.
"DEIXO DE FAZER MÁGICA PARA FAZER MÁGICOS" frase dita quando terminou sua carreira de shows para iniciar sua carreira como produtor e consultor mágico.
Emanuel Messias Mariquito.
domingo, 14 de outubro de 2012
FALECIMENTO DE AIRTON
Cataguases amanheceu triste neste domingo (14) com a notícia do falecimento de Airton Portilho Magalhães, funcionário aposentado do Banco do Brasil.
Airton
foi um grande AMIGO.
Cataguases perde uma pessoa maravilhosa, honesta e
carismática. Além de tudo uma simplicidade de pessoa. Tive o prazer e a
honra de reeditar em DVD algumas de suas filmagens, entre elas a
entrevista (acredito ser a única que
existe) do extraordinário Lúcio Alves, nome consagrado do cenário
musical.
Vá com Deus. Leve minha saudade e não se esqueça de levar sua
câmara de filmar, uma de suas paixões. Deixo aqui essa pequena nota, do
seu Mágico preferido.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
VÍDEO CLIP Mágico EMANUEL MESSIAS - Cataguases MG
Compre sua passagem para um mundo de alegria e magia, contratando um Mágico para a sua festa. Vibrante, Emocionante, UM GRANDE SHOW.
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