VISITA AO TÚMULO DE EVA NIL

Eva Comelo, cujo nome artístico era EVA NIL, foi uma das primeiras atrizes do cinema mudo de Humberto Mauro. Seu túmulo está localizado no Cemitério Municipal de Cataguasss (São José).

CINE EDGARD EM LUTO - Faleceu Fernando Condé

Em Cataguses é dificil falar de cinema sem falar de Humberto Mauro, mas cá pra nós: Falar de cinema em Cataguases sem falar de Fernando Condé, é o mesmo que falar de Bossa Nova sem citar Lúcio Alves, é falar do Colégio Cataguases sem citar Manoel das Neves, é falar de Professores(as) sem falar de Ofélia Rezende, enfim: é falar de Carnaval sem lembrar do Chico Salgado, Ormeu e Cabedal.

Minha amizade com Fernando, se deu nos meados dos anos oitenta, quando fui trabalhar nas Ind. Matarazzo de Papéis e lá tive convivência com dois de seus filhos (Marco Antônio e Valéria), embora já o conhecia por intermédio de um amigo (Agenor) que trabalhava com ele na Cia. Força e Luz Cataguases Leopoldina, hoje Energisa.

Ainda nos anos oitenta, lembro que fui ao cinema a convite do Marcos (entrei de graça), o Fernando Condé era o gerente do Cine Edgard, para assistir o filme A HORA DO ESPANTO, estrelado por Chris Sarandon, no papel de um sedutor vampiro. Deste filme, me rendeu uma crônica (Fui ao cinema) que posteriormente foi levando ao conhecimento do Condé. Ele adorou. De la pra cá, nossos contatos foram mais constantes. O painel de aniversário do meu filho (2 anos do João Paulo em 1992) foi ele quem o desenhou.

Há dois anos, fiz uma entrevista com ele, onde ele me relatou tudo o que fez para o nosso Cine Edgard. Falou de seus filmes favoritos: Ullyses, Cleopatra e O Manto Sagrado. Quando perguntei pra ele sobre Cinema Paradiso, ele respondeu: Esse é a minha história. Aí pensei comigo: Fernando é o Alfredo; Fernando é o menino Totó e é também aquela platéia ávida de entretenimento que todos os dias íam para a sala do Cinema Paradiso, numa bucólica cidade da Itálica, para assistirem os clássicos da época. Tecer seus elogios a Gregory Peck, apreciar a beleza deslumbrande de Brigitte Bardot e claro, como todos, reclamar dos cortes das cenas de beijos.

Fernando é também o criador Badeira de Cataguases. Na ocasião do concurso, arrebatou os quatro primeiros lugares; fez a cópia "Fac-smille" do painel de Portinari, aderido no Salão do Colégio Cataguases; o quadro do rosto do Humberto Mauro que foi exposto na Praça Rui Barbosa durante o festival de cinema Humberto Mauro; fez a pintura (auto-retrato) de Ataulfo Alves que está exposto no Memorial Ataulfo Alves na cidade de Mirai MG e muitas outras obras difíceis de enumerar.

Fernando, tenha contigo a certeza de uma coisa:
Aqui nós vamos ficando apreciando seus trabalhos e acredito que aí no céu, você ainda tem muito mais coisas guardada para apresentar.

Aos 76 anos de idade, no dia 10 de Maio de 2012, Fernando Condé quis nos deixar, mas dele guardo a cópia original de sua entrevista, feita em nome da ACRIAR - Associação dos criadores de Arte e de Entretenimento de Cataguases, em sua homenagem e oferecida a ele no último dia 07 de abril, ocasião da confraternização das pessoas que deixaram seu nome na história de nossa cidade.

EU SOU TERRÍVEL com GRUPO AERO e MARIA ALCINA

FIO MARAVILHA com MARIA ALCINA e GRUPO AERO

GRUPO AERO E MARIA ALCINA em CATAGUASES MG

Em noite de shows no Remo, Maria Alcina esbanja energia e músicas contagiantes. Por "Marcelo Lopes...." A iniciativa de levar para o mesmo palco o conhecido grupo Aero e a renomada intérprete cataguasense, Maria Alcina, reuniu em uma mesma noite o melhor da música popular brasileira produzida em Cataguases. O Aero, que começou sua carreira no começo dos anos oitenta e desde então tornou-se referência na cidade e região, tocou seus sucessos e apresentou as músicas do mais novo CD “Sensual” que será lançado entre o final deste mês e junho. Maria Alcina, por sua vez, volta a se apresentar em sua terra natal, após um longo período distante e trouxe ao palco músicas de seus dois últimos trabalhos. O CD “Maria Alcina confete e serpentina” , de 2009, premiadíssimo pela crítica e o mais recente “Bojo e Maria Alcina Agora”, em que ela faz um encontro com a música eletrônica. A cantora, em entrevista ao Site, contou ter adorado esta incursão “por este universo até então desconhecido”. Antes dos shows foi exibido um vídeo que chamou a atenção do público por conter a apresentação de Maria Alcina, no Maracanãzinho, em 1972, interpretando a música “Fio Maravilha” e uma homenagem à atriz cataguasense, morta ano passado, Fernanda Lobo. Em seguida o Grupo Aero fez sua apresentação com a competência e talento que são as marcas de sua carreira. No repertório os sucessos da banda, bem como os de outros autores com os quais o Grupo se identifica, homenagens aos novos talentos da cidade e as canções do CD que está prestes a ser lançado. Duas horas de muita música de excelente qualidade. A cantora cataguasense de maior sucesso, porém, mostrou mais uma vez porque é considerada uma das principais intérpretes da música brasileira. Emocionada, como confessou estar logo após a primeira música, ela se soltou e mostrou toda a sua energia e vigor. Afinal, quem estava no palco era a Maria Alcina, aquela pessoa inquieta e que é movida a música em sua mais pura forma. Um show memorável com a força das canções de “Confete e Serpentina”, realmente se não o melhor, um dos melhores de sua longa carreira. Show à parte, Maria Alcina contou como surgiu o relacionamento com o Grupo Aero. “Eles foram até minha casa com meu irmão Flávio, quando me deram o CD com o trabalho deles, que eu gostei muito. Mas foi um encontro rápido. Depois disso surgiu a possibilidade de realizar este show, que me convidaram e eu aceitei o convite na hora. Pouco tempo depois me encontrei novamente com o Emanuel Messias, conheci outros trabalhos deles, vi o quanto são profissionais. A gente tem conversado muito sobre dar continuidade a esta parceria. Pode ter certeza que vem mais coisa por aí", avisou. Algumas fotos: