sábado, 30 de março de 2013

PÁSCOA

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje...
somos melhores do que fomos ontem.

Desejo a todos os amigos e amigas uma

Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!

Beijos com sabor de chocolate! 
 
 






sexta-feira, 15 de março de 2013

FALECIMENTO DE IVAN FALCÃO



Faleceu na cidade de Cataguases MG no dia 11 de março de 2013, Ivan Antônio Falcão Barroso.
Tivemos o prazer de ter convivido com esse grande músico cataguasense: Ivan Falcão, como chamávamos.
Nos anos oitenta, Ivan participou e criou arranjos para duas músicas do Grupo Aero (Aves Sertaneja e Caminhos de Solidão), ambas concorrentes dos grandes Festivais de Músicas de Cataguases, e gravadas no primeiro disco do Grupo Aero.
Em entrevista concedida à ACRIAR (Associação dos Criadores de Artes de Cataguases), Ivan nos contou um pouco daquele que foi sem sombra de dúvidas, um dos maiores conjuntos de bailes de toda a nossa região, o Spala,  fundado por ele no dia 12 de outubro de 1967.
Spala, em sua época, era comparado com os grandes conjuntos musicais do Brasil, como o The Fevers, Lafayette, Os Incríveis, The Peter Thomas, entre outros... A sua estréia aconteceu no Clube do Remo, na cidade de Cataguases, no dia 16 de março de 1968 e seu último baile foi no dia 31 de dezembro de 1977, na cidade de Carangola MG, no Clube Campestre.
Com dez anos de estrada, o Conjuto teve muitas variações de músicos. Por ali Ivan conviveu com Morel Barbosa, Aureliano Expedito (Lico), Reinaldo Cruz, Olney Figueiredo, Elisa Nunes, Chiquinho Condé, etc...
Ao ser indagado se o Spala era um mito, Ivan respondeu sem pensar: Spala foi uma verdade. 
 Ivan teve também grande participação na política de Cataguases. Por ser filho de Comunista, teve perseguição no exército. Em um concurso para Cabo, ficou em primeiro lugar, mas não recebeu a divisa. Calado parabenizou seu companheiros e não deu a mínima para os Comandos que ficaram ruendo as unhas. Assim era o Ivan Falcão.
Descanse em paz nosso amigo. Você não foi um mito e sim uma verdade.
Fotos gentilmente cedidas pela ACRIAR e Olney Figueiredo.
Por Emanuel Messias (Grupo Aero) 

domingo, 10 de março de 2013

VISITA AO TÚMULO DE DONA CANÔ

Foi sepultada no Ceitério de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, a matriarca da Família Veloso: D. Canô.
Uma visita ao seu túmulo, no dia do enterro.


quarta-feira, 6 de março de 2013

GRUPO AERO & SÉRGIO SÁ

Compositor Sérgio Sá vem a Cataguases exclusivamente para gravar uma música com Grupo Aero
Matéria publicada no site:

http://www.marcelolopes.jor.br/?detalhes.html?cod=12696

O compositor, cantor, músico, escritor e ator, Sérgio Sá, que tem mais de trezentas canções gravadas por diferentes intérpretes da MPB e que tem sucessos nas vozes de Fábio Júnior (O que é que há), Roberto Carlos (Como é Possível) e Tim Maia (O Vento e as Canções), esteve nesta segunda-feira, 4, em Cataguases para gravar com os rapazes do Grupo Aero. Sérgio Sá e o Grupo Aero se conheceram há cerca de três anos por intermédio do ex-radialista e hoje coordenador de um templo holístico, Francisco Monteiro. A amizade cresceu e hoje Sérgio Sá é um dos maiores incentivadores do trabalho realizado pelo grupo musical cataguasense.


O relacionamento com o Grupo Aero surgiu em torno de um projeto musical cujo resultado foi o CD e show comemorativo dos 30 anos de carreira da banda mais famosa de Cataguases. De lá para cá, a amizade se fortaleceu e Sérgio Sá e Aero estão sempre em contato. Além da música que gravaram na cidade nesta segunda-feira, Sérgio disse que há outros projetos que vai realizar com o Grupo Aero. “Certamente, no dia 30 de abril, estaremos aqui para fazer uma apresentação e comemorar juntos o lançamento do mais novo projeto deles, o ‘Acústico’

Ainda este mês, Sérgio Sá (foto) vai lançar oficialmente seu mais novo livro, “Aos Olhos de um Cego”, que é, segundo explica o próprio autor “é a continuação de reflexões e de posturas que foram colocadas no livro “Fecho os Olhos Para Ver Melhor” (adquirido pelo Ministério da Educação para ser distribuído nas escolas), só que neste caso é um livro mais inclusivo, ele trata especificamente da inclusão da pessoa com deficiência no mundo das pessoas que não teriam nenhum tipo de deficiência palpável, porque no fundo todos nós somos deficientes de alguma maneira”, explicou.

Sobre a questão da inclusão das pessoas com deficiência, Sérgio Sá, tem uma opinião bastante crítica a respeito desta realidade no Brasil. “O que nos falta é o reconhecimento do conceito de cidadania. E a gente ainda estaciona em modelos políticos tacanhos, de um socialismo de fachada, antigo, que já não diz mais respeito ao momento contemporâneo que vivemos hoje e que ainda não sabe nem como tratar estas pessoas deficientes. “O cego é cego e pronto. Não há necessidade de toda uma nomenclatura quando ela é vazia de significado. Então, enquanto nós não trabalharmos em nós o conceito de cidadania, nenhum destes problemas relacionados ou com deficiência, ou com analfabetismo, inclusive com doenças sexualmente transmissíveis, enfim, não será devidamente encarado se a gente não trabalhar o conceito de cidadania”, analisa.

O cearense, que foi para São Paulo ainda na infância e se tornou um dos maiores compositores brasileiros, tem 44 anos de vida profissional e ainda, quatro livros publicados, falou com exclusividade ao Site do Marcelo Lopes, mas não quis revelar qual música gravou nem deu detalhes a respeito. “É um projeto novo e ainda não estou autorizado a falar sobre ele”, justificou. Simpático, atencioso e muito antenado com o mundo, Sérgio Sá, que é cego de nascença, está completamente engajado na luta pela acessibilidade. No entanto, repele as denominações consideradas por muitos “politicamente correta” para tratar os deficientes. “Não existe pessoa com necessidade especial, existe o cego, o paraplégico, o surdo, e por aí afora”, afirmou.


“Eu nasci para fazer música. Tenho em mim, no lugar mais profundo do meu ser, o caminho, a abordagem musical, artística por natureza”, se auto define. E explicou que aprendeu a tocar brincando até ganhar seu primeiro piano aos onze anos de idade. “A Arte, de qualquer maneira, é uma grande brincadeira”, constata Sérgio Sá que, agora, está concluindo seu mais novo CD chamado Sérgio S.A., que tem participações de nomes consagrados da MPB como Gilberto Gil, Elba Ramalho, Jane Duboc, Zeca Baleiro, entre outros, ainda sem data para ser lançado. Este novo CD, bem como o livro que será lançado tem parcerias e sugestões de sua esposa Cristina Reis, que também é escritora, poetisa, compositora e intérprete.