domingo, 18 de dezembro de 2011

VELÓRIO DE MÉDICO


Um cardiologista muito famoso na cidade morreu.

Seu funeral foi muito pomposo e muitos de seus colegas médicos compareceram.

Durante o velório, um enorme 'coração', rodeado de coroas de flores, atrás do caixão...

Após as últimas palavras do Padre, o coração se abriu e o caixão entrou automaticamente no enorme coração, emocionando a todos os presentes.

O coração se fechou, levando no seu interior o famoso médico para SEMPRE.

Um dos presentes explodiu em gargalhada, causando surpresa e indignação.

Questionado por que ria, ele explicou:

- Desculpem-me... Por favor, desculpem-me.... É que eu estava pensando como seria meu funeral.... SOU GINECOLOGISTA!

Nesse momento, O PROCTOLOGISTA DESMAIOU.

domingo, 11 de dezembro de 2011

VISITA AO TÚMULO DE NELSON RODRIGUES

No Cemitério São João Baatista, no Rio de Janeiro, está o Túmulo de NELSON RODRIGUES.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

FALECEU JOE MÁRBEL

AO AMIGO MÁRBEL


A notícia, do La Roque chegou de supetão em plena segunda feira dia 05 de dezembro de 2011: Faleceu Joe Márbel.
Neste pequeno texto, não vou falar das qualidades das mãos do Sr. Márbel, que transformava sombras em figuras mágicas. O expert em Sombras Chinesas, mas vou contar um pouco da minha convivência com ele.

Conheci Joe Márbel (Nery José Palma) pessoalmente em agosto de 1996 na Convenção Nacional de Mágicos, em Americana SP. Foi o mágico Della-Cruz que me apresentou a ele. Era a minha primeira participação em um Festival de Mágicas de nível internacional. A primeira coisa que ele me perguntou foi o seguinte: Porque que você me compra tanto “barbante flash”? respondi que era para eu produzir o fogo no Jornal Lance Burton (quem é mágico sabe do que estou falando). Márbel então me solicitou esse jornal para ele ver o esquema que eu fazia... Dias depois me ligou me pedindo uma autorização para comercializá-lo minha idéia, pois tinha achado interessante essa minha adaptação. Na hora dei a autorização e dias depois estava o Jornal Lance Burton versão Emanuel Messias, vinculado em um dos maiores catálogos mágicos da América do Sul, até então.
Desta data pra cá, minha afinidade com ele só cresceu. Perdi as contas de quantas vezes estivemos juntos pelos Festivais de Mágicas por esse Brasil.
Nas ruas de Belo Horizonte e de Juiz de Fora, quando vinha, era eu quem o conduzia (de carona do meu lado) para os hotéis da cidade, após sua conferência.
Sou grato a ele por tudo que ele me ensinou e comigo compartilhou nesses anos
(1994/2011) e mais grato ainda por ter me vinculado em seu catálogo mágico, pois tive elogios até de Carlos Eduardo Hilsdorf,um dos maiores mágicos do Brasil.
Sempre que batia alguma dúvida sobre determinados truques, era ao Márbel o primeiro que eu recorria e ele sempre me atendia e as minhas dúvidas sanadas. Por intermédio dele, tive acesso aos grandes vídeos (VHS) da Arte Mágica mundial e pude enriquecer em muito as minhas rotinas mágicas.
A Mágica perdeu no último dia 03 um grande artista... Eu perdi um Amigo e os Mágicos perderam um Professor. Por aqui Márbel, eu vou ficando com a sua Cartola Clark, com a sua Bolsa em roupa de Palhaço, com o seu Lenço Bleno, entre outras... foram tantas né? e lembrando sempre que no espetáculo da vida, você sempre será um Super-star, onde quer que esteja. Descanse em Paz.

ACRÓSTICO

Muito além da mágica existe
A humildade de um grande artista.
Raro são os mágicos que ensinam suas rotinas, seus
Belos efeitos e desempenhos aos seus confrades.
Ele é o oposto de tudo isso...
Livre e aberto, sua meta sempre foi compartilhar. Assino em baixo.


Emanuel Messias – Cataguases MG


Em Americana 2006 - Eu, Márbel e Sandro.


Aqui junto com Kassin, estamos num Coquetel em Buenos Aires/1998 durante o FLASOMA


Em 2000 nos encontramos em Juiz de Fora


Essa foto não está muito boa, mas só de estar ao seu lado em Belo Horizonte (2006) após o show valeu...


Em 2004 estivemos em Baruerí SP.


Em 2005 no Magic in Rio RJ, com Paulo César e Tio André.


em 2006 em Alphaville SP. W.Mental, eu, Você, Drakman e Aluchan.


Juntos também estivemos em Fortaleza 2007.


Agora junto com Kaity, que também tenho muita história dele pra contar. 2007 Fortazela.


Almoçamos juntos em Recife - Vc até fez um trocadilho comigo dizendo que eu deveria estar com uma camisa de Pernambuco...


... e o nosso último encontro foi em Outubro de 2010, também em Juiz de Fora.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

50º SARAU - AABB Cataguases 04/11/2011

Com realização da ACRIAR e do GRUPO AERO, aconteceu o 50º Sarau. Veja as imagens com fotos dos melhores momentos.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

VISITA AO TÚMULO DE LUIS CARLOS PRESTE

Uma ida ao Rio de Janeiro. Um passeio pelo cemitério São João Batista e uma visita ao Túmulo de LUIS CARLOS PRESTES

VISITA AO TÚMULO DE AYRTON SENNA

Um passeio em São Paulo. Uma ida ao Cemitério do Morumbi e uma visita ao Túmulo do maior piloto de fórmla um de todos os tempos: AYRTON SENNA.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

MAGIA - Do Poeta, Escritor e Artista Plástico: Luiz Lopez

MAGIA

Ao Mágico Emanuel Messias Mariquito.



Valeu amigo.
Obrigado.
Outubro de 2011.

VISITA AO TÚMULO DE BRAGUINHA

Uma visita ao Túmulo do cantor e compositor Braguiha, falecido na noite de natal do ano de 2006. Deus queria um presente e levou João de Barros.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PARCEIROS DO MG TV - Emanuel Messias 14/09/2011

Matéria que fiz para o MG Tv e que foi ao ar no dia 14/09/2011 na 1ª Edição.
Falei da minha contabilidade, meus filmes, mágicas e músicas e apresentei o meu Cine Magic Music.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

JÔ SOARES entrevista Emanuel Messias

Emanuel Messias é contador e proprietário da Meta Serviços Contábeis e Imobiliários, em Cataguases. Ele filma túmulos de pessoas famosas e faz pequenos documentários sobre a vida dessas pessoas, ideia que surgiu quando passeava por São João Del Rey MG e, acostumado a filmar atrações turísticas das cidades que visita, filmou o túmulo do ex-presidente Tancredo Neves.

Em entrevista super descontraída no Programa do Jô do dia 25 de agosto de 2011, ele apresentou trechos de alguns de seus filmes. Falou sobre Garrincha, que foi enterrado em um túmulo emprestado, porque seu mausoléu não havia ficado pronto e, quando foi terminado, o prefeito já havia falecido, e o novo não efetuou transferência dos restos mortais para o mausoléu; falou do Cemitério dos Bexiguentos em ItapecIrica MG e fez Mágicas.

Messias falou também sobre “Maria do Cemitério”, uma coveira que vive desde pequena em um cemitério, na cidade de Machado MG. Ele, também tem outras atividades paralelas, além dos documentários e da contabiliade: é mágico e músico do GRUPO AERO.



Tudo começou assim:
Há mais ou menos um ano e meio, recebi uma ligação de Luciana, se identificando ser do Programa do Jô, me fazendo o convite para eu participar do respectivo Programa. Disse sim, na hora. Então ela me disse que o repórter Caio iria me ligar. Pegou meus dados, etc e tal.
No mesmo dia, à tardezinha, estava eu em trânsito, quando meu celular toca. Como todo brasileiro, antes de atender, olhei no visor: era um 011... Portanto uma ligação de São Paulo. Parei o carro num acostamento, mas “a linha caiu”... Acelerei novamente e quando meu celular deu sinal, retornei a ligação e do outro lado da linha a atendente diz: Programa do Jô, boa tarde. Disse então da ligação recebida, mas a atendente me disse que não poderia transferir a ligação... Que quem tinha me ligado retornaria. Fiquei apreensivo.
Chegando a Cataguases, eis que recebo novamente a ligação. Minha primeira conversa com Caio durou mais de uma hora. Nos dias subseqüentes, recebi de três a quatro ligações. Estava tudo certo, era agora o momento de aguardar.
Os meses se passaram, até que Caio me ligou novamente em junho de 2010, me pedindo que eu mandasse em formado de DVD alguns dos meus materiais relativos à nossa pré-entrevista ocorrida durante as ligações. Eram matérias relativas às filmagens que faço em túmulos de personalidades famosas, de mágicas e também de música.
Em dezembro de 2010, recebi novamente outra ligação e sempre que a ligação era do Programa do Jô, eu pensava comigo: Parece que foi ontem que eles me ligaram!!! Os meses passados desde a primeira ligação me pareciam semanas e as semanas pareciam dias. Ele me disse que eu estava na pauta para o ano de 2011.
29 de Julho de 2011, a Luciana volta a me ligar, desta vez ela marca comigo a gravação do programa: dia 22 de agosto e que a Renata... me ligaria para mais alguns detalhes. No mesmo dia, estava eu a caminho de Barroso MG quando meu celular toca. Desta vez a linha não caiu. Parei o carro e foram outros quarenta minutos de conversa. Três dias após, mandei novo material, desta vez em três DVD’s separados (Filmes, Mágicas e Músicas) e alguns arquivos de fotografias que seguiram por e-mail, até que no dia 10 de agosto, Renata me liga novamente e acerta os detalhes da entrevista. Seria mesmo no dia 22 e que o Dinho iria me ligar na semana do dia 19 para acertar os detalhes da minha ida. A partir de então, meus dias pareciam agora minutos. Como tudo passava depressa...
O calendário vira mais um dia. Estamos no dia 17 de agosto, quase anoitecendo quando o Dinho me ligou e acertou comigo a viagem: Você vem para São Paulo no dia 21; Seu vôo sai do Aeroporto Santos Dummont no Rio de Janeiro às 20h15min com destino ao Aeroporto de Congonhas, pode trazer um acompanhante e tudo que você gastar, traga Nota Fiscal que o Programa vai lhe reembolsar.
Chega então o dia da viagem. Saio de Cataguases às 10h30min do dia 21, um domingo nublado, chego ao Rio por volta das 14h30min. O Rio de Janeiro estava mais frio que nunca. Aproveitei o momento de folga, que antecedia minha chegada com a partida e fui ao Cemitério São João Batista, em Botafogo para visitar exclusivamente o túmulo do compositor Braguinha. Aproveitei a visita e visitei também os túmulos de Marechal Deodoro da Fonseca e o de Luiz Carlos Prestes.
O ponteiro do meu relógio marcava então 19h30min, era hora de embarcar. O vôo JJ 3957 da TAM que me levaria a São Paulo estava marcado para às 20H15min. Os quarenta e oito minutos de vôo, confesso que foi num piscar de olhos. Meus minutos agora já eram segundos...
Chegando a São Paulo, lá no Aeroporto estava um motorista com uma plaquinha na mão onde estava escrito o meu nome, seguido do emblema do Programa do Jô, bem garrafal. Dali fui levado ao Restaurante Morumbi Grill para jantar e em seguida ao Hotel Blue Tree Morumbi. Um tratamento vip. Um carro ficou à minha disposição a partir do dia seguinte. Às 13h30min do dia 22, fui levado à Emissora da Rede Globo para almoçar em seguida fui deixado no Shopping Center Morumbi para um passeio e compras. De volta ao hotel, era a hora de me preparar para voltar à Emissora. Estava chegando o momento da gravação.
Chegamos à emissora às 18h15min e me direcionaram a um camarim exclusivo. Ficamos ali, eu e meu filho vendo pela TV o que estava sendo gravado no Studio do Jô e saboreando as frutas disponíveis.
Enquanto aguardava o momento tchan, assistia as entrevistas do cantor Ovelha, do ator Ricardo Tozzi, do atleta Paul Tergat, e do músico Arnaldo Antunes.
Meu momento estava chegando, os meus segundos já eram centésimos de segundos. Mesmo já acostumado com os flaschs e as lentes das câmeras, o meu coração próximo aos 53 anos pulsava mais acelerado, não era por menos, saber que a qualquer momento eu ia ser chamado.
Chega a hora. Pensava comigo: Eu só não quero ser o primeiro entrevistado da noite. Preciso relaxar e entrar no clima do programa. Eis que Jô Soares me chama para fechar o programa. Fiquei a vontade. Cumprimentei Jô dizendo a ele do prazer de estar ali e do agradecimento ao convite. Jô disse: Obrigado você. São vocês que fazem o meu programa... A entrevista rolou solta e no final, quando Jô disse: Eu conversei aqui com Emanuel Messias.... e a platéia suspirou com àquele ahhhhhhhhh!!! (querendo mais) e o Jô me parabeniza pelo trabalho e responde à platéia que também gostou, me senti realizado. O Programa tinha que acabar e àqueles treze minutos e alguns segundos que fiquei sentado ao lado do apresentador Jô Soares e em frente uma platéia dita intelectual, me pareceram milésimos de segundos.

domingo, 21 de agosto de 2011

FERNANDA LOBO NOSSA ETERNA ATRIZ

Veja o vídeo com Poesia, Música e Fotos sobre a nossa Eterna Atriz Fernanda Lobo (30/03/1960 # 05/08/2011).
Formada em Artes Cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras, estreou na televisão em 1987. Em sua cidade natal, onde morava, estudava cinema na área de documentário e praticava o budismo de Nitiren Daishonin na BSGI.
Fernanda morreu aos 51 anos, por complicações decorrentes de uma cirurgia para redução de estômago.

Trabalhos na televisão:
2010 - S.O.S. Emergência
2007 - Linha Direta - Marisete
2006 - Pé na Jaca - Macha
2006 - Cobras & Lagartos - Isaura
2004 - Senhora do Destino - Enfermeira
2003 - Chocolate com Pimenta - Mulher Barbada
2001 - Porto dos Milagres - Vênus
2000 - Uga Uga - Gorda na lanchonete
1999 - Você Decide - Canta-Conto com Bia Bedran
1999 - Flora Encantada - Gana Ganância
1997 - A Comédia da Vida Privada - Papai Foi à Lua
1996 - O Fim do Mundo - Helô
1995 - Irmãos Coragem - Margarida
1993 - Fera Ferida - Belmira
1993 - Mulheres de Areia
1991 - Felicidade
Trabalhos no cinema:
2007 - Fio Condutor (Projeto um olhar particular)que participou do 9º Festival Internacional de curtas de Belo Horizonte. (Neste filme eu tive o prazer de participar com ela e fizemos o Makink of juntos)
2006 - Fotografia da Voz
2003 - Apolônio Brasil, o Campeão da Alegria
2001 - O Xangô de Baker Street
1997 - For All - O Trampolim da Vitória
1997 - Lulú Parmê
1993 - Essas Tais Criaturas
1990 - O Mistério de Hobin Hood
1989 - A Princesa Xuxa e os Trapalhões
1988 - Super Xuxa contra Baixo Astral
1987 - Rádio Pirata
1985 - A Espera
OBS:
Fez também diversas pontas em vários outros programas e participou do curta de Carlos Gomes: O GENIAL INVENTOR, uma homenagem a Chales Chaplin.
2011 - O ainda inédito MEU PÉ DE LARANJA LIMA, que até a presente data (21/08/2011) ainda não foi lançado.

Trabalhos no teatro
Adão e Nazareth
A Historieta Das Cartas Escritas Por Honorina Entristecida
Os Candidatos
Fernanda Lobo em: Ver, Eu Não Vi, Mas Que Tem, Tem!...
Ferro Em Brasa
Ode À Juventude
O Julgamento
A Salamanca do Jarau
O País Dos Mastodontes
Aladim
Romeu e Julieta
A Gata Borralheira
A Múmia da Verdade
... Entre outros.

No Canal do YouTube: http://www.youtube.com./user/fernandallobo
possui hospedado, vários trabalhos amadores de sua autoria entre outros de sua preferência.
Vale a pena a visita.


domingo, 7 de agosto de 2011

GRUPO AERO - Música REMINISCÊNCIA

Momentos da apresentação do GRUPO AERO no 28º FESTIVAL DA CANÇÃO DE BARROSO MG - 2011. Música REMINISCÊNCIAS do compositor cataguasense RONALDO DE MELO (in memorian).

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

VALEU FERNANDA LOBO

Faleceu a minha Amiga Fernanda Lobo, (05/08/2011). Recebi a notícia há 45 min. Parei tudo que estava fazendo. Não queria acreditar. Tentei ligar para o seu celular para ver se ela atendia, ainda não estava acreditando... O mesmo estava fora de área. Liguei então para a casa dela. O telefone estava ocupado, ocupado até que "Michelle" atendeu. Perguntei pela D. Vera, a mesma estava tomando banho, aí com o corpo arrepiado e a voz um pouco rouca, perguntei pela Fernanda. Era verdade. Fiquei mudo por alguns segundos...
Meu primeiro contato com a Fernanda foi nos anos 80, bem no início pois lembro que morava na Pracinha do Dr. Lydio e tinha um Fusca/70 e encontrei com ela na oficina do Botininha. Ela estava lá, dando uma ajeitada no porta do seu Fusca.
Disse a ela: Eu tenho gravado um vídeo seu, que passou no Fantástico: O GENIAL INVENTOR. Ela disse: que legal, eu queria uma cópia. Eu então entreguei a ela o meu cartão e ela ficou de me ligar. Mas naquela época, Fernanda estava direto na TV, trabalahando em novelas, mini-séries, fazendo propagandas e divulgando o seu nome e o nome da nossa Cataguases...
Não tive mais contato com ela. Passaram se uns 20 anos aproximadamente.
Quando eu conheci o Júlio Mauro (neto do Humberto Mauro) ele foi para minha casa por volta das 17:00h de uma segunda feira e lembro que nós fechamos o bar do Ângelo na Avenida, quase 04:00h da manhã do dia seguinte. Falamos muito de cinema, etc... Lá deparei pela segunda vez com Ela, a Fernanda. Júlio então me apresentou a ela. E sabe o que eu disse a ela?
A mesma coisa que eu tinha falado há tantos anos atraz. E sabe o que eu dei a ela? O mesmo que tinha dado há tantos anos atraz (o meu cartão). Desta vez ela me procurou... Nossa amizade então só se glorificou.
Ela vindo na minha casa e eu indo na casa dela... confesso que perdi as contas.
Eu estava em São Paulo quando liguei para ela pela última vez, o telefone dela não atendia, mas no dia seguinte lá estava na minha página de relacionamento o seu recado:

Fernanda era uma Super Mulher. Tinha idéias brilhantes e "matava a pau" em tudo que representava. Era positiva, honesta e principalmente amiga.

Em nossa convivência, Fernanda participou de vários Saraus, contou muitas histórias. Tive prazer de fotografá-la em várias apresentações e de também ser fotografado e filmado por ela.
No meu aniversário de 51 anos, ocasião do 1º Lual, Fernanda cantou comigo... veja o vídeo e mate a saudade:

Em 2009 fui ao ENCONTRO MUNDIAL DE MÁGICOS em Belo Horizonte e a convidei para ir com a nossa família. Na ocasião, dividimos o mesmo quarto e as mesmas poltronas do teatro SESC VENDA NOVA.

Apaixonada por fotografias, ela tirava foto de tudo.

Nesta foto estamos nos com o grande mágico Argentino MICHAEL

Fernanda, você foi para o andar de cima para mostrar o seu talento. Nós "ainda" vamos ficando por aqui mostrando o que de melhor podemos fazer. Muita coisa tinha pra te falar nesses últimos 15 dias, mas infelizmente a peça nos pegou e eu fiquei te devendo a apresentação do Cine Magic Music (nossa sala de cinema, mágica e música) que você tando queria conhecer e só pode ver uma foto do mesmo no visor 5 x 7 de minha Olympus e lembro que você falou: Que Maravilha!
Bem Fernanda, por hoje é só e amanhã estaremos ao seu lado, Eu e a turma do GRUPO AERO, ACRIAR, e com certeza muitos Amigos.
Descanse em Paz.

Por Emanuel Messias.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Caro Mago Emanuel Messias

Caro Mago Emanuel Messias,

Estar aí em Cataguases é um deleite para mim.
Confabular sobre artes com quem respira arte,
é sempre um prazer inenarrável.

Conhecer sua arte-manha ilusionista,
opa... não estou falando de artimanha.

As matérias produzidas e dirigidas por você,
Humm... túmulos, cemitérios, ataúdes e afins,

Vejamos então;

Uma câmera e microfone bastam,
Ah! não vou ocultar seu humour noir
quando deixa cair em gotas suas reflexões.

Onde acha tempo ainda para empunhar viola
e sair noite afora, romper as divisas,
bater azas com o Aero longe de Cataguazes?

Apenas lucubrações de um amigo viajante
que nas noites mal dormidas,
em hospedarias pagas a preço módico,

Viciado por palavras discorre em texto,
o amor, a solidão e a amizade que sempre,
traz consigo.

Muito grato pela acolhida em sua casa.


Saudações literárias do já amigo,

Hermes Machado



... Conheci Hermes no dia 23/07/2011, às 11:00h da manhã, o Rafa foi quem me apresentou a ele. Nossas cabeças cruzaram e sintonizaram em uma só, deste os primeiros cinco minutos de conversa. Almoçamos juntos por volta das 11:30h e dali saímos juntos para a minha casa... Sabe que horas essa papo teve fim?
Resposta: à meia noite, quando o deixei na porta do Hotel Vilas.

Hermes deixou comigo um texo de sua autoria e gravado intitulado de O EPITÁFIO DA MOSTA. Isto vai dar filme.

Um abraço...
foi muito bom te conhecer.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

VISITA AO TÚMULO DE ALTEMAR DUTRA

Um passeio pelo Cemitério do Morumbi em São Paulo e uma visita ao Túmulo do Rei do Bolero no Brasil: ALTEMAR DUTRA

sexta-feira, 1 de julho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

VISITA AO TÚMULO DE CAZUZA

Visita ao Túmulo de um dos grandes astros do Rock brasileiro, Cazuza. Lider do Conjunto Barão Vermelho, CAZUZA deixa seu nome na história da MPB.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O CRAQUE DA BOLA VANIR FRANZINI - 1945 # 2011



José Vanir Franzini nasceu no dia 17 de Julho de 1945, na cidade de Antônio Prado de Minas MG e faleceu no dia 06 de Junho de 2011 na cidade de Cataguases MG. Foi Jogador de Futebol e Servidor Público Municipal, mas aqui relato um pouco do que sei do Craque Vanir, que eu tive o prazer de conhecer sua história.

No ano de 2008, Vanderlei Pequeno e eu o entrevistamos e, do fundo de suas lembranças, Vanir nos brindou com várias histórias engraçadas sobre o nosso futebol.

Vanir chegou a Cataguases no mês de Janeiro de 1965, vindo do Esporte Clube União Pradense para jogar seu futebol no Operário Futebol Clube,. “Naquela época, os Craques da Bola vinham jogar em times de Cataguases.” Em seguida, jogou no Flamengo, no Granjaria e encerrou sua carreira no Associado Futebol Clube. Atuou de volante, meia-esquerda e também na ponta esquerda e compôs por diversas vezes a Seleção de Cataguases.

Ao lado de Cici, Mirim, Dedé, Plácido, Rui, Raulzinho, Vinícius Carvalho, apenas para citar alguns, Vanir ganhou confiança pela sua dedicação e pela sua seriedade (treinava de terça a sábado e jogavas no domingo).

O craque guardava consigo sua maior lembrança do futebol: o golaço de falta, no jogo Flamengo versus Olaria do Rio de Janeiro. Falta na intermediária, campo lotado, platéia em silêncio com o grito de gol pronto a desaguar pela garganta. Lembra também que dava pra ouvir a euforia do radialista, a partir da cabine de transmissão do Estádio Rodrigo Lanna. Flamengo um a zero! Balançar a rede do Olaria foi o máximo, nos disse eufórico.

Jogador hábil e veloz, driblava bem. É o ex-jogador Evandro, ex-beque do Cruzeiro de Belo Horizonte, que também jogou em Cataguases quem depõe: - Todo mundo queria jogar do lado dele, pois com a bola no pé, Vanir antevia a jogada e se a jogada fosse perto da área a atenção dos zagueiros tinha que ser redobrada.

Se eu disser que Vanir nunca foi expulso de campo, estaria mentindo. Ele nos conta na entrevista que por uma única vez isso aconteceu. O árbitro, seu amigo Nélson Abrita, durante oitenta minutos de jogo, não se importou com as suas provocações, mas quando ele, Capitão do time, tentou influenciar o juiz, reclamando uma falta: - Vestiário! Cartão Vermelho!

Mas todo jogador tem também aquele momento que quer esquecer ou que não deveria acontecer. Escalado para marcar o Rosene (um dos maiores jogador de futebol de nossa região), nos dias que antecederam o jogo, Vanir treinava de manhã e à tarde. Na partida do domingo, realmente conseguiu imobilizar o craque até aos trinta e cinco minutos do segundo tempo, mas numa bobeira, Rosene escapou pela tangente e marcou: Um a Zero para o Cataguases, em cima do Flamengo. Cabisbaixo Vanir nos contou que não estava acreditando naquilo: - No Futebol nem tudo é glória.

Vanir, eu quero dizer pra você que não pude comparecer ao seu velório e levar as minhas condolências à família por motivo de viagem, mas recebi com muita tristeza a notícia do seu falecimento. Se você estiver com o nosso ídolo, o Plácido, e por ventura com o Dinheiro, junte-se a eles e forme, lá no céu, o meio campo dos meus sonhos.

Obs. Chame também o Raulzinho para a ponta esquerda.

Por

Emanuel Messias.



Emanuel Messias - Carlinhos - Vanir e Paulinho da Hilda

Durante o Coquetel Craques da Bola 2008 AABB Cataguases

Projeto idealizado por Vanderlei Pequeno e Emanuel Messias

sábado, 21 de maio de 2011

DIRIGINDO COM OLHOS VENDADOS EM VIÇOSA MG

O Evento aconteceu no final de 2010, mas somente agora, em maio de 2011 é que as imagens foram liberadas.

domingo, 15 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

VISITA AO TÚMULO DA CANTORA CARMEN MIRANDA

Uma ida ao Rio, uma passeio pelo Cemitério São João Batista e uma visita ao Túmulo da Pequena Notável

PERDEMOS WALBINHO


Por Emanuel Messias
Colaboração: Eduardo Henriques & Agenor Andrade

"...A hora do encontro é também despedida a plataforma desta estação, é a vida".

(Milton Nascimento e Fernando Brant)

A frase acima me lembra o meu último encontro com Walbinho. Foi no 1º Sarau de Juiz de Fora MG, organizado pelo Eduardo Henriques, na AABB de Juiz de Fora no mês de Março/2011.

Walbinho sofreu um infarto que o levou à coma, não resistindo, faleceu em 08/05/2001 em Juiz de Fora MG e foi sepultado em Cataguases, no Cemitério Municipal, com presença de vários amigos.

Walber Ribeiro Lobo. Nascido em Recreio MG, viveu a maior parte de sua vida em Cataguases e depois em Juiz de Fora. Associado da AABB-JF, o Walbinho era uma daquelas pessoas que vieram ao mundo para lhe fazer feliz, agregar, fazer você rir de chorar com a sua originalidade e autenticidade. Ex-funcionário da extinta TELEMIG fez muitos amigos dentro e fora da empresa. Seu esporte favorito era o futebol (Botafoguense, como eu), que jogou com maestria durante muitos anos. Era Músico (Baterista e Percussionista) tocou muitos anos em Cataguases com diversos músicos, entre eles: Trio 3 em 1 (Agenor, Zi, Morel e Mário Pepé) e posteriormente com Cabral; depois partiu para Juiz de Fora e foi percussionista do Grupo Momentos Show.

Tinha um show previsto para o dia 13 de maio em sua cidade natal (Recreio) num baile organizado por ele mesmo para o qual ele tinha uma grande expectativa, pois era a primeira vez que se apresentaria lá.

O destino não quis assim. Quem conheceu o Walbinho, nem que seja um pouquinho, sabe o quanto perdemos aqui em baixo e o quanto o céu vai ganhar lá em cima recebendo essa pessoa inigualável e amiga.

Walbinho estava programado para vir ao show de aniversário de 30 anos e lançamento do CD do GRUPO AERO, mas devido seu estado de saúde, não pode comparecer. Lembro que ele chegou pra mim e disse: Emanuel, o Agenor disse que é pra ver com você: Como faço pra poder ir ao Show do Aero? ele disse que todas as mesas já estão vendidas, e aí?

Eu disse: Seu lugar tá garantido. Pode ir sem ingresso.

Descanse em paz amigo.

Emanuel Messias, Walbinho, Chiquinho, Agenor e Marcelo Carrara (1ºSarau JF 03/2011)


Grupo Aero com a participação especial de Walbinho, com o seu Cajon - 1º Sarau de Juiz de Fora

sábado, 7 de maio de 2011

A NOITE DO GRUPO AERO FELIZ



Por Emanuel Messias

Tudo começou no dia 29 de abril na entrevista no Programa Revista do Rádio, do jornalista Jorge Fábio, na Rádio Cataguases. Festa geral, alegria!!
O Grupo Aero sorteou entre os ouvintes alguns convites para o Show dos seus 30 anos e também alguns cd’s. O telefone da rádio não parou de tocar.

Findando a entrevista, era hora de eu ir para casa, tinha que tomar meu banho e me preparar para receber nossos dois primeiros convidados. Às 22:00h no Salão de Festas do Bevile Hotel, em Cataguases, acontecia o 47º Sarau, uma largada para o lançamento do CD volume 2 do Grupo Aero que iria acontecer na noite do dia seguinte.

O Salão ficou repleto de convidados. Vários artistas locais se apresentaram. Confesso que fiquei feliz em reencontrar nossa parceira de tantas canções, a Márcia, agora Bonfate. E eis que de repente, não mais que de repente, surgem os nossos primeiros convidados para o nosso grande dia, digo: nossa grande noite, Gilson e Joran (Autores da antológica música Casinha Branca); o relógio já passava das 23:00h.
Eles não se pouparam, deram a maior canja ao lado do Grupo Aero e em seguida lembraram seus grandes sucessos. Os presentes não estavam ainda acreditando naquilo que estavam vendo. Dois grandes artistas, de fama nacional, ali, juntinho com a gente numa simplicidade de dar inveja!


O Sarau terminou por volta das 2:00h da madrugada, mas só consegui sair do Bevile às 3:00h. Tinha que dormir um pouco porque o sábado ia ser pequeno.

O dia amanheceu cantando, até o Sol brilhou mais cedo. Era o dia 30 de abril, 30 anos do GRUPO AERO.
Já bem cedinho tive que ir ao escritório para acertar os últimos detalhes do repertório do show e dos textos para o evento. Às 9:00h estava eu lá no Clube do Remo junto com o Altamir (artista plástico) que estava pintando o nosso painel. Às 10:00h estava eu subindo o Calçadão com Gilson e Joran para ir à Rádio Mais FM, para participar ao vivo do Programa RODA VIVA do Gomes. Lá estavam nos esperando o Chiquinho e o Renato. A entrevista começou. Outros ingressos e cd’s foram distribuídos. Nessa altura já estava ansioso, aguardando a chegada do Maestro Sérgio Sá (Paul Bryan), o nosso convidado especial. Eis que recebo o telefonema do Rafa dizendo que havia chegado com o maestro (vindo do Aeroporto de Juiz de Fora) e que estavam a caminho da rádio. A minha emoção aumentava. Sérgio chegou e fez parte da mesa de entrevista. Depois da entrevista, hora do almoço. O Restaurante Taramela foi o escolhido. Lá, juntamente com Chico, Rafa, João Paulo meu filho e os nossos três convidados, estava eu empolgado, tirando fotografias, ouvindo histórias do mundo artístico etc.


13:30h: hora de voltar ao Clube para encontrar com o Agenor (que já estava lá!) para acertarmos os últimos detalhes do show (posicionamento de mesas, cadeiras e passagem do som). O tempo voava, preocupavam-me os afazeres prévios – passagem de som, mesas etc – que deveriam ser resolvido até as 16:00h, hora da passagem do som. O relógio bateu 14:45h, hora de despedir e embarcar Joran que teria que estar no Rio de Janeiro, para cumprir alguns compromissos. Não ficaria para o show. Chiquinho cumpriu a tarefa. 16:00h e todos estavam lá. Mão na massa e por volta das 17:00h tudo estava na mais perfeita ordem. Conversa daqui, conversa dali, era hora de ir para casa, pois eu aguardava um casal de amigos que estava chegando de Itabirito MG. Às 19:30h recebi em minha casa os nossos convidados para um jantar. Às 21:00h fomos para o clube. Sabia e acreditava que seria a noite do Grupo Aero feliz.
As portas do clube foram abertas às 21:45h e aos poucos as dependências do salão foram sendo tomadas. As 126 mesas disponíveis já estavam comprometidas. Pessoas ligavam para o clube perguntando se ainda tinha mesa, outros iam à porta do clube... Alguns paravam de carro e perguntavam o que estava acontecendo?


Às 22:00h o apresentador oficial Tarcísio Carvalho, deu as boas vindas aos presentes, faz seu pronunciamento e anuncia o Vídeo que seria mostrado no telão. Uma retrospectiva dos 30 anos do Grupo Aero... e em seguida o Grupo Aero foi chamado ao palco.
Entramos no palco com três músicos contratados: Nelinho (bateria), Tim Lodron (Contrabaixo) e Renato Batista (Violão) e com um convidado, para mim mais do que especial, o meu filho João Paulo, que gravou e fez o solo na primeira canção da noite Atlântico Sul, em homenagem ao saudoso Ronaldo de Melo.

Na segunda canção houve uma performance dos dançarinos Maria Teily & Jorge ao som da canção, Uma noite no bordel.

O show corria solto. Estávamos à vontade e com uma responsabilidade de fazer o melhor, até que com muita satisfação, honra e emoção chamei ao palco Gilson que junto com a gente e com todos os presentes, cantou Casinha Branca. ... Não precisava de mais nada. O show poderia terminar ali, naquele momento, mas muita coisa ainda estava por vir. Fomos então para um pequeno intervalo. Nesse momento o Gilson mostrou um pouco de suas composições.

O clima estava quente em ambos os sentidos e resolvemos tirar nossos paletós. Voltamos e lá estava àquela platéia nos aguardando. A segunda parte do show é iniciada. Convidamos então o Djê, um ex-integrante do Grupo para cantar uma de nossas canções Hipotecaram o Brasil que fizemos uma mixagem com a Quem te viu, quem te vê do Chico Buarque... não houve quem não cantasse.... Homenageamos ainda Chico Franco com autor da música Tempo de Infância que está no nosso disco e relembramos o Paulo Santos com dois grandes sucessos do carnaval de Cataguases de todos os tempos, Adeus Praça Rui Barbosa e Praça do Urubu. O show estava chegando ao fim, falamos então do Sambulante e agradecemos ao Pequeno pela pérola que nos presenteou: Sambulando.

Agradecemos aos presentes, mas não era só isso.
Voltamos para o bis e sabe qual era a canção? – Aero Willys, a música carro chefe do grupo. Aí o bicho pegou, pois nessa altura não existia mais ordem nas mesas. De quem mesmo que era aquela cadeira? Posso ficar aqui? Muitos vieram para frente do palco e cantou com o Grupo, mas como tudo que é bom dura pouco, a música depois dos seus quatro minutos chega ao fim e vem o pedido de mais uma, mais uma... Tínhamos preparado a famosa Skylab, e agradecemos aos presentes com a nossa gratidão de todo o coração.

... Mas será que tinha algo mais? Tinha sim.
Convidamos ao Palco o Maestro, Compositor, Produtor Musical e Escritor Sérgio Sá, que delirou todos os presentes.

...Convidou o Gilson para um bis de Casinha Branca e se eu for descrever sobre sua apresentação eu não encerro esse texto.

terça-feira, 3 de maio de 2011

NAS TRILHAS DO AERO WILLYS


por: Vanderlei Pequeno (29/04/2011)
O texto está completo e vale a pena ler.

Os ainda rapazes do Grupo Aero acabam de chegar de viagem no tempo e sobraçando mais um disco. O novo CD de 14 faixas apresenta em sua capa, criada pelo designer Dounê Spínola, o famigerado Aerowillys deslizando impune por uma estrada de asfalto “a oitenta por hora”. O lançamento oficial do trabalho vai marcar os 30 anos de união desses rapazes, no próximo abril.



Começando a caminhada em 1981, o então Grupo Aerowillys radicalizou, enveredando-se pelos caminhos da emepebê, com foco na música regional. Entusiasmados com as primeiras notas e aparições, estavam lá no ponto zero: Emanuel Messias, Agenor Ladeira, Rafael, Chiquinho, Djê, Osmar e Luiz Paulo. Não havia quermesse, exposição ou festejo popular completo e gostoso sem a presença do Aero. Era uma alternativa boa ao ambiente de lixo musical americano, imposto na alienação dos embalos de sábado à noite.



Os grupo divertido e musical surgiu como resistência cultural à invasão ianque, ocupando o espaço artístico nos dias e noites de nossa urbe. O violão, os rústicos instrumentos de percussão, somados à “sanfona” de Agenor Andrade tomavam-nos de emoção. Havia algo de inédito nesse “Movimento Aero”: a veiculação de canções próprias do grupo, entre um e outro sucesso já consolidados nacionalmente, nas vozes de Alceu Valença, Elba Ramalho, Fagner, Zé Ramalho, Luiz Gonzaga, entre outros. Sim, porque essa prática motivou outros compositores e grupos musicais da década de 1980 a ocupar também o palco com suas criações. É fácil lembrar nomes: José Carlos (Pom Pom), Grupo Lance, Hércules Mota, José Vecchi, Careca, Ronaldo de Melo. Quem não conhece a música dessa gente perdeu o compasso e o tempo da nossa cultura. (sem trocadilho).



A carreira do grupo é longa e substantiva. Não é minha intenção, neste momento, escrever sobre a sua trajetória de sucesso. O que importa agora é tratarmos do segundo CD, que já circula pela cidade, antes mesmo do lançamento oficial, consequência natural da ansiedade em tornar público o trabalho e, ao mesmo tempo, prover o custeio do show especial, que acontece no início de 2011, no Clube do Remo.



Algumas faixas são de composições que nós, os fãs da banda, já conhecíamos, mas não tínhamos ouvido editadas em mídia. A histórica e romântica balada Atlântico Sul, um canto de amor às Ilhas Malvinas que, no início da década de oitenta do século passado, era reivindicada - e com razão – pelos Argentinos, dá a largada musical do disco. Os ingleses mantiveram a posse da ilha usurpada dos hermanos, mas em Cataguases, longe do atlântico Sul, surgiu e continua acesa a chama de protesto, em nossos espíritos e na voz dos rapazes do Aero: “Ela é uma ilha bela, nome não me importa, foi meu grande amor”. O autor da canção, Ronaldo de Melo, merece uma matéria especial e a nossa reverência. Foi, sem dúvida, uma das raridades criativas de nossa cidade.



Ainda na década de 1980, José Vecchi compõe Adeus, Adeus, canção que encerra em si uma contundente denúncia da poluição do Rio Pomba. Um licor negro, despejado de forma deliberada por uma empresa, tomava o seu curso, negando ali a existência de vida aquática. Era a sanha capitalista e arrecadadora, sem limites, transformando o Pomba em Urubu para comer “a carne dos bichos”. Visionário, José Vecchi cantou um absurdo que viria a desaguar (outra vez, sem trocadilho) em um desastre ecológico de repercussão internacional: o derrame da lixívia, decorrente do estouro de uma barragem existente em nossa cidade. A música que começa com uma inteligente e significativa metáfora (Pomba virou urubu), segue ladainha denunciando o extermínio dos peixes (símbolo bíblico de alimento/vida), até o último lamento, passando pela extinção da beleza do rio de nossas vidas - o mesmo que povoou o imaginário de nossos poetas Ronaldo Werneck, Chico Cabral, Ronaldo Cagiano e até mesmo de Cecília Meireles(Cataguases! Cataguases!/ Um barco no Rio Pomba/ e uma menina que pesca/nas águas a própria sombra.), mas naquele momento nos confrangia e sufocava: “Hoje não tem piracema/praquelas bandas do rio/e o pomba que foi poema/hoje me causa arrepios de medo.”



Alto lá, não só de desalentos vive a obra do Aero. Agenor Ladeira compôs e canta a doce Reggae brega de Amor (nem tanto reggae assim) e a poética Estrela Guia, esta em parceria com Cláudio Abritta; o nosso terno Chico Monteiro, junto com o compositor carioca, Sérgio Sá, emprestam à voz de Rafael a existencial e filosófica “Cuidado”; Chico Franco cede o samba Tempo de Infância, imprimindo no disco um misto de alegria e apelo de saudade. De sua lavra, também o dolente samba Tributo a um Sambista.



Outras canções enriquecem o trabalho, inclusive a Aerowillys 2, que não é melhor que a primeira, mas pereniza em nós a imagem de um carro velho e problemático (sucata ambulante) produzindo significados de canções, momentos e cultura popular. No ano do centenário do Poeta da Vila, nossos rapazes do Aero vem “tangendo um samba”, numa Apologia a Noel; fiel ao estilo nordestino, o grupo gravou o xote José Joana, de Emanuel Messias e Cristóvão; Chico Lins e o professor Nízio Major entram no trabalho com Trilhas de Minas (Tambores um dia irão festejar a água/ que nasce na fonte dos olhos/ que trilha entre pedras e vai sempre em frente/ querendo chegar algum dia ao mar.) e a Esse é o meu Lugar com delicioso refrão, regado a broa de milho e café com leite. Na faixa 12, Agenor Andrade destila humor e desopila o fígado, no Choro do Empréstimo (Troco ao sogro),um contundente acerto de contas com o passado... “com certeza”.



Abro o parágrafo para confessar a satisfação de ver, fechando o trabalho, uma canção de minha autoria. Trata-se de uma simples marcha, homenagem a um tempo em que “sambulávamos” e vibrávamos com Marcha do Urubu (Doutor Malvado) pelas ruas de Cataguases. O Sambulante, o nosso Trio elétrico, equipado com várias cornetas, alimentadas por um cavaquinho, um contrabaixo e pela consagrada e calorosa voz de Elisa Nunes, fazia a felicidade geral de nossa gente. Na parte de baixo do “caminhão”, esquentava o couro a excelente cozinha, comandada por Roosevelt Pires e “infernizada” por Floriano, Zé Luiz Portela e tantos outros bambas do ritmo. Sambulando é o nome da canção e busca reconstituir aquele ambiente de nosso carnaval - uma festa modesta, mas que permitia a pobres, ricos, pretos e brancos, o acesso ao cordão popular. (Fazer o seu carnaval/ acho é natural e nada contraria/ Meu sonho fenomenal/ Você é minha fantasia).


Obrigado pela contribuição, Grupo Aero, e até amanhã ...e com a Casa cheia!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

NOTA DE FALECIMENTO


Um dia, quando os funcionários chegaram
para trabalhar, encontraram na portaria
um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava
sua vida na Empresa.
Você está convidado para o velório
na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram
com a morte de alguém,
mas depois de algum tempo,
ficaram curiosos para saber
quem estava atrapalhando sua vida e
bloqueando seu crescimento na empresa.

A agitação na quadra de esportes
era tão grande, que foi preciso chamar
os seguranças
para organizar a fila do velório.

Conforme as pessoas
iam se aproximando do caixão,
a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando
o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um, os funcionários, agitados,
se aproximavam do caixão,
olhavam pelo visor do caixão
a fim de reconhecer o defunto,
engoliam em seco
e saiam de cabeça abaixada,
sem nada falar uns com os outros.

Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos
no fundo da alma e dirigiam-se
para suas salas.
Todos, muito curiosos mantinham-se na fila
até chegar a sua vez de verificar
quem estava no caixão
e que tinha atrapalhado tanto
a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente
de todos:
"Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo...
Só existe uma pessoa capaz de limitar
seu crescimento:
VOCÊ MESMO!

Você é a única pessoa que pode
fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

"SUA VIDA NÃO MUDA
QUANDO SEU CHEFE MUDA,
QUANDO SUA EMPRESA MUDA,
QUANDO SEUS PAIS MUDAM,
QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA”.

SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA!
“VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho
que devolve a cada pessoa
o reflexo de seus próprios pensamentos.

A maneira como você encara a vida
é que faz toda diferença.
A vida muda, quando "você muda".

Luiz Fernando Veríssimo

domingo, 3 de abril de 2011

ENTREVISTA COM A MARIA DO CEMITÉRIO - Fev/2011


EM: Seu nome completo?
MC: Maria Aparecida dos Santos, Maria do Cemitério, como gosto de ser chamada.

EM: Desde quando você mora aqui neste cemitério?
MC: Meu pai me trouxe pra cá quando eu tinha um dia de vida e desde os 6 anos de idade que eu trabalho aqui... Eu tomo conta de três cemitérios: Aqui, Douradinho e um perto de Alfenas, o de Roque do Centro e ainda trabalho na Delegacia, de vez em quando. Esse mês passado eu trabalhei lá oito dias.

EM: E esse túmulo aqui (me referindo ao túmulo dela)?
MC: Não quero dar trabalho pra ninguém. Já está pronto. No dia do meu enterro meu filho, quero ser velada aqui e que o pessoal dá uma voltinha comigo pela cidade, ir lá no centro. Quero que o pessoal pule e grite. Não quero choro, porque se chorar, eu vou bater (risos). Não quero lágrimas. Se alguém chorar eu vou levantar e enforcar (risos).

EM: Qual a sua idade D. Maria, pode falar?
MC: Quantos anos você acha? Chuta lá.
EM: Sessenta e pouco?
MC: 72 anos.

EM: Você já enterrou algum anão?
MC: Anão? Aqui não (pausa)... Por que será? Eu não sei se eles somem, se eles desaparecem... (risos)

EM: Eu assisti há uns dez anos atrás a sua entrevista no Fantástico... (fui interrompido por ela.)
MC: Foi Fantástica. Foi tudo verdadeiro. Não aumentei e nem diminuí. É o que eu sou. O que o povo me conhece. O meu trabalho. Foi depois daquele dia que surgiram os outros cemitérios para eu tomar conta.

EM: Quem são as pessoas mais famosas que estão sepultados neste Cemitério da Saudade, aqui em Machado?
MC: Tem o Padre José de Souza Ribeiro, um homem muito querido na cidade e que foi assassinado...
EM: Ele era político?
MC: “pausa”...Tem as irmãs do colégio. Um túmulo só pra elas; O Cici, um homem muito trabalhador que ajudava muito a sociedade machadense; A menininha que morreu com saudades do pai. Ele foi embora para São Paulo, deixando ela e, quando voltou, ela não estava mais. A Isabel era uma gracinha, nasceu em sessenta e sete e faleceu em setenta e quatro. Em 1952 caiu uma chuva de pedras com ventania muito forte aqui em Machado. Uma chuva assustadora, quebrando telha das casas. Izaltina era uma mulher que tinha toda a paralisia das pernas e dos braços, falava muito pouco. Sua mãe pedia esmola nas ruas e não estava em casa na hora do temporal. Izaltina tinha ficado sozinha tomando banho de sol. Bem, não caiu nem uma gotinha de água onde ela estava. No dia seguinte ela morreu. Tinha 52 anos. Hoje é a nossa Santa Izaltina. Quem entende? No túmulo dela, fizeram uma capelinha, perto do Santo Cruzeiro que foi construído em 1942 para as pessoas rezarem, depositarem suas oferendas, mas assim do tipo católico, nunca garrafas de pingas. A gente sempre limpa lá, mas a devoção do povo é tão grande...

EM: Então você começou a trabalhar com 6 anos?
MC: Com 6 anos papai me pegava para ajudar a fazer enterros e eu tinha que vir, se não viesse ele me batia. Passava uma noite de medo, medo mesmo. De repente acabou. Eu cheguei a fazer autópsia. Na época não tinha quem fizesse. Hoje tem, graças a Deus, mas desde pequenininha, com idade de 6, 8 anos que comecei a trabalhar com papai. Ele morreu, minha mãe se foi e eu estou aqui né! (risos).

EM: Morar num cemitério é estranho ou é diferente?
MC: Eu tenho tudo direitinho aqui. A cozinha, o meu quarto, um cantinho para visitas, o banheiro. Tenho minhas coisas que gosto de ter dentro de casa. Sou feliz. Tudo normal.

EM: Você é casada?
MC: Casei em 1952, dois anos depois meu marido morreu. Passou mais três anos e eu casei de novo. O outro também morreu. Será que eu sou uma mulher que mata maridos? (risos). Tive dezoito filhos. Não quero saber de mais ninguém na minha vida. Quero Deus, os amigos, isso eu quero, mas casamento e namoro jamais. To bem sozinha e Deus. O povo me trata muito bem, isso é a relíquia da vida da gente, vale mais que dez mil reais. Gosto muito da vida que levo.

EM: E os seus pais estão sepultados neste cemitério?
MC: Estão. Cezarino de Freitas era o meu pai. Foi o primeiro zelador deste cemitério. Quando ele estava muito mal, muito mal mesmo, morre não morre, passaram para mim e meu marido Olinto Andrade tomar conta daqui. Quando foi em 1992, no dia 12 de outubro, de manhã... Uma história esquisita, ele falou pra mim: Bem, eu vou viajar hoje, porque é 12 de outubro e eu gosto muito da minha mãe. É aniversário dela e ela já está morta. E eu falei então, viaja, vá embora e não volta nunca mais. Ele morreu às seis horas da tarde. Eu achei que ele ia embora, me largar... A minha mãe, Carioca Stockler, nasceu em 05 de fevereiro de 1902 e morreu em 04 de maio de 1975. Ela falou que ia morrer em setenta e cinco, que não passava do último dia daquele ano e realmente morreu mesmo. Agora eu nunca digo quando vou morrer. Vamos que eu digo e acontece. Eu quero ficar (risos), receber os amigos.

EM: Você já viu alguma coisa estranha aqui no cemitério durante todos esses anos?
MC: Coisa estranha tem. De vez em quando você escuta alguns passos, aí eu saio, abro a porta do quarto e falo assim: Descanse em paz, vai com Deus, já sei que vocês estão aí.

EM: Durante o momento em que eu estava filmando o seu quarto, sua casa, vi nas paredes algumas homenagens, inclusive o título de vereadora. Você foi vereadora?
MC: A mulher mais votada em 1999. Fui vereadora, recebi o título de destaque dos dez mais em 1999 e também de celebridade do ano 2000.

EM: São títulos que não são para qualquer um, se tratando de uma pessoa que trabalha num cemitério como coveira, mas se você foi reconhecida é porque merece, concorda?
MC: ... Aqui eu faço de tudo. Ajudo nos enterros, já fiz autópsia...

EM: D. Maria, obrigado por nos receber e gostaria que você falasse alguma coisa que por ventura você quer falar e eu não perguntei.
MC: Eu estou muito alegre. Foi uma surpresa muito bonita. Porque vocês chegaram sem avisar que estavam vindos. Vocês pra mim são mil. A emoção foi tão grande, tão forte que eu tô feliz demais da conta. Parece até que eu recebi dez milhões em prêmio. Parabéns a vocês. Muito obrigado por vocês terem vindo aqui gente, porque não é fácil sair de Cataguases para vir até este Cemitério da Saudade, em Machado. Se vocês quiserem perguntar mais, pode falar, pode fotografar e ficar à vontade. Leve o meu agradecimento, o meu amor e o meu carinho. Sejam felizes... Vir de longe para tirarem fotos com a Maria do Cemitério. Vocês são o máximo. Obrigado, desculpe, estou chorando.

sábado, 26 de março de 2011

HOMENAGEM A HARRY HOUDINI


Quem recorreu ao site do Google no último dia 24, deparou com uma homenagem a um dos mais brilhantes Mágicos de todos os tempos. Estou falando de Harry Houdini, nome artístico de Ehrich Weiss (Budapeste, 24 de Março de 1874 — Detroit, 31 de Outubro de 1926), foi um dos mais famosos escapistas e ilusionistas da História.

Sua família emigrou para os Estados Unidos, quando Houdini tinha quatro anos, em 3 de julho de 1878, a bordo do navio SS Fresia. Teve uma infância muito pobre, o que o obrigou a trabalhar desde cedo. Foi perfurador de poços, fotógrafo, contorcionista, trapezista. Foi também ferreiro e nesse ofício ele aprendeu os truques que mais tarde o transformariam no maior mágico ilusionista do mundo.
Certa vez, seu chefe encarregou-lhe de abrir um par de algemas cuja chave um policial perdera. Após inúmeras tentativas usando serras, Houdini teve a idéia de pinçar a fechadura para abri-la. Ele conseguiu e a maneira como o fez serviu de base para abrir todas as algemas que empregava em seus truques.
Desde então passou a se apresentar como mágico, fazendo números nos quais se libertava não só de algemas, mas também de correntes e cadeados, dentro de caixas, dentro de tanques fechados; dentro e fora d'água, de todo o jeito. Fez um sucesso enorme e ninguém até hoje conseguiu desvendar seus truques por completo, mesmo depois dele ter escrito boa parte dos segredos em livro.
Houdini tinha habilidades impressionantes. Era capaz, por exemplo, de ficar vários minutos dentro de água sem respirar. E foi numa destas demonstrações de suas habilidades - a "incrível resistência torácica" - que ele morreu. Após apresentar o número para uma platéia de estudantes em Montreal, no Canadá, enquanto ele ainda exibia o "super" tórax, um dos estudantes, boxeador amador, invadiu os bastidores e sem dar tempo para que Houdini preparasse os músculos, golpeou-lhe o abdômen com dois socos. Os violentos golpes romperam-lhe o apêndice, e quase uma semana depois ele morreu, num hospital de Detroit. Era o fim de Harry Houdini, considerado até hoje o maior mágico que já existiu.
Houdini também atuou como um desenganador, ou seja, desmascarando pessoas que alegavam possuir poderes sobrenaturais tais como médiuns.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 20 de março de 2011

VISITA AO TÚMULO DE ZÉ ARIGO

Uma visita ao Túmulo do médium Zé Arigó, em Congonhas MG

sexta-feira, 11 de março de 2011

A CAMINHO DA CASA DE TIETA DO AGRESTE

Uma visita à Casa de Tieta em Mangue Seco BA - Janeiro de 2011.

sexta-feira, 4 de março de 2011

O QUE NOS PERTENCE



Um homem morreu intempestivamente…
Ao dar-se conta, viu que se aproximava um ser muito especial que não se parecia com nenhum ser humano.
Trazia uma maleta consigo…E disse-lhe:

…Bem, amigo, é hora de irmos… Sou a morte…

O homem, assombrado, perguntou à morte…
Já?… tinha muitos planos para breve.

Sinto muito, amigo, mas é o momento da tua partida.

Que trazes nessa maleta?
E a morte respondeu-lhe:

-OS TEUS PERTENCES.

Os meus pertences?

São as minhas coisas,
As minhas roupas, o meu dinheiro?

-Não amigo, as coisas materiais que tinhas, nunca te pertenceram… Eram da terra.

…Trazes as minhas recordações?

-Não amigo, essas já não vêm contigo.Nunca te pertenceram,
eram do tempo…

…Trazes os meus talentos?

-Não amigo esses nunca te pertenceram… Eram das circunstâncias.

…Trazes os meus amigos, os meus familiares?

Não amigo, eles nunca te pertenceram,eram do caminho.

….Trazes a minha mulher e os meus filhos?

Não amigo,eles nunca te pertenceram.Eram do coração.

Trazes o meu corpo?

Não amigo… Esse nunca te pertenceu. É propriedade da terra.

…Então, trazes a minha alma?

-Não amigo, ela nunca te pertenceu… essa é do Universo.

Então o homem, cheio de medo,
arrebatou à morte a maleta e abriu-a
…e deu-se conta de que estava vazia…
Com uma lágrima de desamparo a brotar dos seus olhos, o homem disse à morte:

Nunca tive nada?

Tiveste, sim, meu amigo…
Cada um dos momentos que viveram foram só teu…
A vida é só um momento. É uma seqüência de momentos.

Cada um momento todo teu, e só teu. Desfruta-o na sua totalidade…
Vive o AGORA, Vive a TUA VIDA e não te esqueças de SER FELIZ.

Autor desconhecido.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O UNIVERSO É MÁGICO

A Associação dos Mágicos do RS postaram este vídeo em homenagem ao dia do Mágico (31/01). Incorporei o link ao meu blog, pois achei fantástico.

domingo, 30 de janeiro de 2011

A CAMINHA DA CASA DE DONA FLOR E VADINHO

Uma visita à casa de DONA FLOR (Sônia Braga) e VADINHO (José Wilker), onde foram filmadas às cenas do filme DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS, direção de Bruno Barreto, no Largo da Palma em Salvador BA.
Veja o descaso das autoridades com um patrimônio nacional.
Vídeo de 4 minutos realizado por Emanuel Messias no dia 24 de janeiro de 2011.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

AO AMIGO SEZIOM

... O ano era 1996, o Mês Agosto e a cidade Americana SP.
Era o meu primeiro Festival de Mágicas de Nível Internacional (Convenção Nacional de Mágicos), cerca de 200 mágicos.
Em determinado momento do evento, alguém diz: Vamos reunir os mágicos por estados para a fotografia. Lá fui eu juntamente com os demais confrades me posar entre os mágicos mineiros presentes.

Em pé: Vipar, Edu Tavares, Kellys, Eu, Seziom, Bill Morelix. Agachado: Jorge Erevas.

No dia seguinte, eis que o Seziom chega até a mim e pergunta: De que cidade você é? eu disse: Cataguases.
Ele então me diz o seguinte: Conheci um mágico lá da sua região, o Beth. Ele estava na marcenaria de um primo meu, em
Guidoval, mandando fazer um aparelho de mágica. Conversamos sobre mágicas, ele me disse que era de Astolfo Dutra, etc...
Daí pra lá, a conversa foi por minha conta, já que o Beth referido era o meu tio Beth (28/02/1936 / 30/04/2007) com quem aprendi meus primeiros númetos de mágica. Assim foi o meu primeirio relacionamento com Seziom.
Em tantos outros festivais, encontros e reuniões, Seziom sempre foi meu parceiro lado a lado. Trocavamos muitas idéias, sempre me dando sugestões que sempre enrequecia o meu conhecimento. Eu gostava muito de conversar com ele. Um grande fabricante de aparelhos.
Ao abrir minhas 168 mensagens acumuladas no Outlook do dia 25/01/2011 (já que fiquei offline por 6 dias), deparei com uma do dia 20/01/2011cujo assunto era: VARINHA QUEBRADA. Me contive, não quis ler no momento, me sentia que não era a hora, pois já sabia o estado de saúde do grande amigo. O pior estava por vir.

No dia seguinte, abrir meu correio eletrônio e li atentamente, uma, duas, três vezes a mensagem do Yago e do Rossini.

"Com muito pesar e ainda abalado com a perda de um querido colega e amigo de muitas lutas pela arte mágica, comunico à comunidade circense brasileira o falecimento de Moizés Gomes da Silva, o mágico Seziom. Nascido no Ceará e vivido a sua vida de artista nos picadeiros de todo o Brasil, nosso colega faleceu em Belo Horizonte após uma obstinada luta contra um câncer que lhe acometeu a laringe. A comunidade mágica está de luto".

Dizem que os mágicos são imortais. Apenas fazemos o nosso último escape. Quero acreditar que Seziom tenha fugido para o mais belo dos circos e esteja agora encantando pequenos anjos meninos, na corte do Maior de todos os Mágicos.


Eu e Sezion

Seziom faleceu no dia 20/01/2011 e foi sepultado no dia 21/01/2011 no Cemitério Parque Terra Santa, na entrada para Sabará MG.
Por motivo de viagem, eu não pude comparecer ao velório. Deixo aqui minhas condolências à família.

Em memória, agradeço a você Sesiom pela história que ajudou a construir e pela dedicação de toda uma vida para a nossa querida Arte Mágica. Você fará muita falta no nosso convívio mas deixa eternas lembranças e muitas saudades de uma grande pessoa, um grande amigo e um grande Mágico!

Por
Emanuel Messias.