sábado, 31 de maio de 2025

MÁGICAS PARA VENDA JUNHO DE 2025

 Todos os números estão em perfeito estado de uso e funcionamento. Alguns deles eu não sei o nome. Contato no ZAP. 32 98855.3640

FRETE A  COMBINAR.




CARTA NA ESPADA ECONÔMICA - Valor 150,00 - TENHO VIDEO

AREIAS DO DESERTO - Valor 120,00 TENHO VÍDEO

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                                                          LENÇO VOADOR - Valor 100,00 - TENHO VÍDEO

                                                                              Valor 20,00
Valor  150,00

Valor:  150,00



CARTAS FANTASMA - Valor 10,00



BOLA ZOMBIE - Valor 100,00 - TENHO VÍDEO

GRAVATA QUE APARECE NO COLARINHO DO MÁGICO - Valor 20,00 TENHO VÍDEO

4 ou 6 - Valor 10,00


Valor 10,00

CANETA FURA NOTA - Valor 10,00

FANTASTIC PENETRATION .... Valor 10,00

Valor 20,00


UM E NOVENTA E NOVE - Valor 100,00  TENHO VIDEO

COELHO OU PATO - Valor 30,00 TENHO VÍDEO - PRODUTO NOVO

                                                             Valor:  15,00 cartas grande

                                              BENGALA DANÇARINA Nova - Valor 50,00

ALGEMAS sem o cadeado - Valor 15,00

CASO SINGULAR da China - Valor 15,00

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sexta-feira, 7 de março de 2025

Mg Podcast #006 28/01/2025 - Emanuel Messias

AINDA ESTOU AQUI

 

Acabei de assistir ao filme “Ainda Estou Aqui” e, sinceramente, ainda estou aqui, fascinado. O enredo me prendeu do início ao fim, os atores entregaram performances incríveis, com destaque especial para Fernanda Torres, que está simplesmente impecável. Merecidamente indicada ao Oscars. A qualidade da produção é inquestionável, e a verdade que o filme carrega é tão intensa que não dá para sair ileso.
O que me intriga é ver tantos brasileiros falando mal do filme. Seria despeito? Ou simplesmente não entenderam nada, ou pior, não querem entender? Ainda Estou Aqui é um filme que exige sensibilidade e um olhar aberto. Talvez o incômodo de alguns seja justamente porque ele escancara verdades que muitos preferem ignorar.

JOSÉ CÉLIO


 

José Célio – Uma Voz Marcante

Natural de Rodeiro, José Célio conquistou seu espaço na música e brilhou em toda a região, além de levar sua arte aos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Sua trajetória começou nos programas de calouros, onde frequentemente alcançava o primeiro lugar, mostrando desde cedo seu talento inegável.

A música "Boneca Cobiçada", do compositor Euclides Pereira Rangel, foi um marco em sua carreira e consolidou seu nome na cena musical. Durante sua trajetória, integrou importantes grupos, como o Conjunto Esquema Quatro, de Astolfo Dutra, e o Sambakana, de Cataguases. Ao lado de grandes músicos como Floriano, Jussara, Renato Batista e Sudário, teve a honra de dividir o palco com artistas de renome nacional, como Alcione, Clara Nunes, Noite Ilustrada, Jair Rodrigues, Márcio Greyck e Belchior.

José Célio sempre demonstrou sua versatilidade musical, sendo um grande intérprete de Clara Nunes, mas foi com seu icônico personagem Ney Minas, inspirado em Ney Matogrosso, que conquistou ainda mais o público. Seu carisma e sua presença de palco tornavam cada performance inesquecível.

Além disso, fez parte do Sambulante, ao lado de Elisa Nunes, contribuindo para o fortalecimento do samba em Cataguases. Com sua humildade e talento, tornou-se um dos componentes dos Baluartes do Samba, deixando um legado musical que jamais será esquecido.

José Célio foi mais que um cantor; foi um artista completo, que emocionou gerações e marcou a história da música em nossa região.

 

ELISA NUNES


Elisa Nunes – A Voz que Encanta Cataguases

Elisa Nunes é um dos grandes nomes da música cataguasense, uma artista de talento inquestionável que trilhou sua própria jornada musical com autenticidade e paixão. Filha de Sô Emílio, um homem dinâmico apaixonado por futebol e Carnaval, Elisa descobriu cedo seu dom para a música. Sua primeira apresentação foi aos oito anos de idade, na Rádio Cataguases, e logo passou a frequentar os programas de calouros na Sede São Vicente de Paulo, onde percebeu que seu destino era cantar.

Inspirada por grandes vozes como Maysa, Ângela Maria, Nora Ney, Miltinho e Altemar Dutra, Elisa desenvolveu seu próprio estilo, marcado pela emoção e pelo romantismo. A virada para o samba veio com o incentivo de seu irmão Tote, percussionista, que a convidou para integrar um grupo musical. Assim nasceu Elisa Nunes e Seus Batuqueiros, que fez sua estreia na Churrascaria Esteirão, a convite de Tito Rodrigues. A partir daí, sua voz passou a dar vida a sucessos de Beth Carvalho, Clara Nunes, Martinho da Vila e Roberto Ribeiro, consolidando-se no cenário musical.

Com apenas 16 anos, Elisa já brilhava no Conjunto Spala e, posteriormente, se apresentou no Clube Sírio Libanês, no Rio de Janeiro. Enfrentou preconceito racial no Clube Social, mas isso nunca abalou sua determinação. Seu talento seguiu brilhando, e ela se tornou a cantora oficial do Sambulante, levando sua voz a inúmeras apresentações memoráveis.

Em 2014, Elisa Nunes participou da gravação do Hino Cataguasense, um projeto aprovado pela Lei Ascânio Lopes, proposto por Emanuel Messias. Foi nesse momento que sua voz se encontrou com outras grandes artistas da cidade, como Maria Alcina, Celeste Quirino, Anna Quintão e o Grupo Aero, eternizando seu nome na história musical de Cataguases.

Com uma trajetória marcada pela resiliência, pelo talento e pela entrega à arte, Elisa Nunes está, sem dúvida, entre as melhores cantoras do Brasil. Seu legado é inspiração para gerações e um orgulho para sua terra natal.


O ENCANTO POR CHAPLIN

O texto abaixo faz parte do meu novo livro O MENINO DO LARGO DO ROSÁRIO (a ser lançado em breve), onde eu relado o menino que fui, o que vi e o que eu aprendi nos 28 anos que ali vivi.




O ENCANTO POR CHAPLIN
Sempre achei a magia nas coisas simples. Cresci no Largo do Rosário, no ritmo do tempo em que a televisão ainda era uma janela encantada para mundos distantes. Era uma antiga TV Colorado, com botões que às vezes exigiam um pouco de carinho para funcionar e uma tela pequena, mas que para mim parecia enorme.
Foi numa noite qualquer, enquanto a família se reunia na sala pequena, que vi pela primeira vez aquele homem engraçado na tela. Charles Chaplin, com seu chapéu-coco, bengala e bigode peculiar, parecia ser um convite para algo novo, algo que não sabia nomear, mas que já me fazia sorrir.
Sentado no chão, os olhos presos na tela em preto e branco. Chaplin não dizia uma palavra, mas dizia tudo. Era incrível como ele fazia graça com coisas tão simples: uma porta que não abria, um prato que girava no ar, um pedaço de pão que virava dança. Ria, e às vezes quase chorava, com aquele jeito de transformar tristeza em poesia e silêncio em música.
Entre "O Garoto" e "Tempos Modernos", eu comecei a entender que o cinema mudo tinha uma voz que falava direto ao coração. Aprendi a enxergar no andar desajeitado do Vagabundo algo que ele sentia por dentro: a força para continuar, mesmo quando o mundo parecia pesado demais.
A velha TV Colorado, com suas faixas de chiado e imagem tremida, era a minha ponte para um universo onde o riso e a lágrima se misturavam. Assistia a cada cena como se fosse uma lição de vida. Não era apenas o cinema; era Chaplin que me mostrava que a humanidade, com todos os seus tropeços, era algo belo de se olhar.
Anos mais tarde, com o advento do vídeo cassete, consegui juntar todos os filmes de Chaplin, que ainda guardo com carinho, mas nada me tira da memória as noites que passava diante daquela TV. Cresci, mas guardei em mim o olhar do Vagabundo: resiliente, sonhador, capaz de transformar até os dias difíceis em histórias que valem a pena ser vividas. E, sempre que ouço o nome Charles Chaplin, sorrio, como quem encontra um velho amigo que lhe ensinou a ver o mundo com mais leveza.


 

OLHAR DE MÃE

 



Olhar de mãe

Era um dia um tanto especial quando ela atravessou a Praça Sandoval Azevedo, carregando nos braços seu único filho, com apenas 15 dias de vida. Seus passos eram firmes, mas seus olhos, tão expressivos, transmitiam uma mistura de amor, esperança e um sutil pedido ao universo. Quem a visse, tão linda e serena, poderia jurar que ela conversava com o pequeno, embora não houvesse palavras. Talvez ela estivesse depositando naquele instante todo o carinho e cuidado que o futuro exigiria, como se, em silêncio, estivesse moldando o homem que ele se tornaria.

Naquele olhar, havia um desejo profundo: que ele crescesse forte, generoso, íntegro. Que fosse alguém capaz de ampará-la nos dias difíceis, assim como ela, desde o primeiro instante, o amparava com todo o seu ser. E assim eu o fiz. Durante seus 95 anos, estive ao lado de minha mãe, fiel, inabalável, como se o laço formado naquele instante inicial nunca pudesse ser rompido.

Mesmo enfrentando desafios, mesmo que às vezes minhas próprias escolhas me afastassem de oportunidades ou sonhos, eu nunca a abandonei. Carreguei comigo um compromisso que ia além das palavras, algo sagrado. Reconhecia a força de minha mãe, que, mesmo sendo solo, não hesitou em procurar apoio e confiança em pessoas que pudessem ajudá-la a me criar e educar. Era uma parceria silenciosa, de almas que se entendem sem necessidade de explicação.

Ela me deu tudo o que tinha: amor, ensinamentos, coragem. E eu só pude retribuí-la com lealdade, gratidão e uma presença constante. Não houve arrependimentos, nem queixas, apenas o vínculo eterno de mãe e filho, uma força que o tempo, a distância ou qualquer dificuldade jamais conseguiu abalar.

Não poderia terminar este texto sem falar do fotógrafo Pedro Comelo que é merecedor de aplausos pela sensibilidade única de sua lente, que captou algo mais profundo do que uma simples imagem: a essência do amor. Sua fotografia eternizou o olhar de uma mãe para o seu filho, um olhar que fala sem palavras, carregado de carinho, proteção e esperança. É preciso mais do que técnica para registrar algo assim; é preciso visão, alma e uma conexão com o momento. Pedro conseguiu transformar um instante em eternidade, revelando, em uma só imagem, todo o universo que cabe entre uma mãe e seu filho.


* A crônica acima faz parte do meu livro O MENINO DO LARGO DO ROSÁRIO